Brasil vence Rússia e avança às semifinais do vôlei feminino em Tóquio
Brasileiras agora enfrentam a Coréia do Sul na próxima fase das Olimpíadas de Tóquio.
A seleção brasileira feminina de vôlei venceu o Comitê Olímpico da Rússia por 3 sets a 1 e se classificou às semifinais das Olimpíadas de Tóquio. O grande destaque da partida foi a ponteira Fernanda Garay. O adversário na próxima fase será a Coréia do Sul. Na outra chave, a Sérvia enfrenta a Itália, enquanto os Estados Unidos duelam com a República Dominicana. Vale lembrar que o time feminino do Brasil é o único invicto na modalidade nos Jogos.
> Veja lista atualizada dos brasileiros que ganharam medalha nas Olimpíadas de Tóquio 2020
> Olimpíadas de Tóquio: veja como está o quadro de medalhas nesta quarta-feira (4)
Após os 100% de aproveitamento na primeira fase, a seleção brasileira teve nesta quarta-feira o seu jogo mais complicado, diante de um rival fortíssimo, mas soube se impor para vencer de virada em grande estilo. Destaque para a volta da levantadora Macris, que estava fora desde a partida contra o Japão, quando sofreu uma entorse no tornozelo direito. Com ela em quadra, o Brasil subiu de produção e chega embalado à semifinal. A efusiva comemoração do técnico José Roberto Guimarães após o fim do jogo correndo em direção à arquibancada dá a dimensão da importância dessa vitória para o moral do grupo.
O começo do jogo, porém, não foi bom para o Brasil. O Comitê Olímpico Russo logo abriu 4 a 0 no primeiro set. O início ruim complicou o jogo da seleção brasileira, que ficou o tempo todo atrás no placar. A equipe até ensaiou uma pressão com Fernanda Garay e Carol, mas não durou muito. Diante de um jogo bastante agressivo das russas, o Brasil teve muita dificuldade no ataque para vencer o forte bloqueio russo e cometeu também alguns erros no passe. Assim, perdeu a primeira parcial por 25 a 23.
No segundo set, o Brasil continuou sem conseguir encaixar uma boa sequência de ataques. Àquela altura do jogo, Tandara, por exemplo, estava com apenas quatro pontos em 15 ataques. O Comitê Olímpico Russo controlou o jogo pelas mãos de Fedorovtseva e abriu vantagem na dianteira, com 14 a 8 no placar. Zé Roberto Guimarães mexeu no time e mandou para quadra Rosamaria e Macris. O Brasil reagiu, contou com alguns erros das russas, foi buscar a virada e ganhou por 25 a 21.
Ao contrário dos sets anteriores, na terceira parcial foi o Brasil que começou melhor. Após ace de Carol Gattaz, a seleção abriu 7 a 4. Muito do bom momento era graças à entrada de Macris Ela mudou a dinâmica do jogo da seleção e deu mais velocidade à equipe. Falhas na recepção permitiram que o Comitê Olímpico Russo crescesse na partida, mas não ao ponto de segurar o ataque brasileiro, que fechou em 25 a 19.
O quarto set foi muito equilibrado, disputado ponto a ponto. O Brasil só conseguiu abrir uma vantagem um pouco mais confortável depois de um ace de Rosamaria, com 15 a 12. Mas a seleção sofreu um "apagão" e o Comitê Olímpico Russo virou para 17 a 15. Na reta final, na base da raça e superação, o Brasil ganhou a parcial e o jogo por 25 a 22.
Confira como foram os sets:
1º set: Brasil 23x25 Rússia
2º set: Brasil 25x21 Rússia
3º set: Brasil 25x19 Rússia
4º set: Brasil 25x22 Rússia
RIVALIDADE
Após os 100% de aproveitamento na primeira fase, a seleção brasileira teve nesta quarta-feira o seu jogo mais complicado, diante de um rival fortíssimo, mas soube se impor para vencer de virada em grande estilo. Destaque para a volta da levantadora Macris, que estava fora desde a partida contra o Japão, quando sofreu uma entorse no tornozelo direito. Com ela em quadra, o Brasil subiu de produção e chega embalado à semifinal. A efusiva comemoração do técnico José Roberto Guimarães após o fim do jogo correndo em direção à arquibancada dá a dimensão da importância dessa vitória para o moral do grupo.
O começo do jogo, porém, não foi bom para o Brasil. O Comitê Olímpico Russo logo abriu 4 a 0 no primeiro set. O início ruim complicou o jogo da seleção brasileira, que ficou o tempo todo atrás no placar. A equipe até ensaiou uma pressão com Fernanda Garay e Carol, mas não durou muito. Diante de um jogo bastante agressivo das russas, o Brasil teve muita dificuldade no ataque para vencer o forte bloqueio russo e cometeu também alguns erros no passe. Assim, perdeu a primeira parcial por 25 a 23.
No segundo set, o Brasil continuou sem conseguir encaixar uma boa sequência de ataques. Àquela altura do jogo, Tandara, por exemplo, estava com apenas quatro pontos em 15 ataques. O Comitê Olímpico Russo controlou o jogo pelas mãos de Fedorovtseva e abriu vantagem na dianteira, com 14 a 8 no placar. Zé Roberto Guimarães mexeu no time e mandou para quadra Rosamaria e Macris. O Brasil reagiu, contou com alguns erros das russas, foi buscar a virada e ganhou por 25 a 21.
Ao contrário dos sets anteriores, na terceira parcial foi o Brasil que começou melhor. Após ace de Carol Gattaz, a seleção abriu 7 a 4. Muito do bom momento era graças à entrada de Macris Ela mudou a dinâmica do jogo da seleção e deu mais velocidade à equipe. Falhas na recepção permitiram que o Comitê Olímpico Russo crescesse na partida, mas não ao ponto de segurar o ataque brasileiro, que fechou em 25 a 19.
O quarto set foi muito equilibrado, disputado ponto a ponto. O Brasil só conseguiu abrir uma vantagem um pouco mais confortável depois de um ace de Rosamaria, com 15 a 12. Mas a seleção sofreu um "apagão" e o Comitê Olímpico Russo virou para 17 a 15. Na reta final, na base da raça e superação, o Brasil ganhou a parcial e o jogo por 25 a 22.