TÓQUIO

Pernambucana Maria Carolina Santiago ganha mais um ouro e encerra Jogos Paralímpicos com cinco medalhas

Na manhã desta quarta (1º/9), ela venceu nos 100 m peito SB12 com a marca 1min14s89, novo recorde paralímpico. Foi a última participação da pernambucana, de 36 anos, na Paralimpíada de Tóquio

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Marcos Leandro

Publicado em 01/09/2021 às 8:42 | Atualizado em 01/09/2021 às 11:07
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A pernambucana Maria Carolina Santiago escreveu definitivamente seu nome na história dos Jogos Paralímpicos. Na manhã desta quarta (1º/9), no Centro Aquático da capital japonesa, a nadadora conquistou sua terceira medalha de ouro na Paralimpíada de Tóquio. Dessa vez ela venceu nos 100 m peito SB12 com a marca 1min14s89, novo recorde paralímpico, seguida por Daria Lukianenko, do Comitê Paralímpico Russo (1min17s55) e pela ucraniana Yaryna Matlo (1min20s31).

Foi a última participação da pernambucana, de 36 anos, na competição. Ela ganhou cinco medalhas no total.  A atleta se tornou a única mulher brasileira a conquistar três ouros em uma única edição dos Jogos.

A vitória de Carol foi também o 15º ouro da missão brasileira em Tóquio, superando o número de medalhas douradas conquistadas nos Jogos Rio 2016 (14) e ficando a seis do recorde estabelecido em Londres 2012 (21).

Saiba quem é Maria Carolina Santiago, pernambucana que ganhou ouro na Paralimpíada

"Pela primeira vez, estou deixando a emoção falar mesmo. Foi uma prova bem nadada, executada. Não estava nervosa. Sabia que seria minha última caída na água e tudo se encaixou direitinho. Fiz a prova e mais nada. Quando escutei que a gente tinha sido campeão, foi uma alegria muito grande", disse Carol Santiago em entrevista ao canal Sportv.

CINCO MEDALHAS

A pernambucana foi um fenômeno nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, conquistando cinco medalhas em seis provas disputadas. Subiu no lugar mais alto do pódio também nos 50 e 100 m livre, foi prata no revezamento 4x100 m misto e bronze nos 100 m costas. 

Carol Santiago nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico. Na seletiva brasileira de natação, em junho, Carol bateu o recorde mundial dos 50m livre.

 

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