O meia Giovanni, que atuou pelo Sport em 2022, entrou com uma ação na Justiça do Trabalho em que cobra valores a receber. Esse é o primeiro caso de um jogador contratado na "Era Yuri Romão" processa o Leão.
Exigindo o pagamento de aproximadamente R$315 mil, Giovanni não teria recebido o FGTS de alguns meses, sem falar do direito de imagem referente aos seus dois últimos meses na Ilha do Retiro.
Em contato com a reportagem do Jornal do Commercio, Rodrigo Guedes, o vice-presidente jurídico do Sport, explicou os atrasos com Giovanni e revelou pendências com outros atletas.
"Não havíamos recebido a notificação da Justiça até ontem. Já ligamos para ele e conversamos com o atleta. Estávamos cumprindo todas as programações, mas os meses de novembro e dezembro foram muito ruins para o Sport. A Copa do Mundo fez muito mal ao clube, pelo tempo sem jogos e renda", disse.
O vice explicou o motivo do atraso com os atletas e se mostrou otimista por um desfecho positivo.
"Outra questão, no primeiro jogo em que cumprimos a nossa pena, na partida contra o Operário, sem público, deixamos de ganhar uma boa quantia. Estávamos ainda com chances matemáticas de acesso e vindo de bons públicos. Estimávamos uma renda de cerca de R$800 mil. Era uma renda boa. Essa falta de receita nos atrapalhou, mas já negociamos com todos os jogadores que saíram do clube. Podemos ter atrasado uma ou outra parcela, mas já está resolvido para pagarmos em fevereiro ou, no máximo, em março", concluiu.
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