SANTA CRUZ

"Tem que ter paixão": Sandro Barbosa detalha bastidores da busca por reforços do Santa Cruz para a Série D

Tricolor do Arruda estreia no Brasileirão na próxima segunda-feira (8)

Haim Ferreira
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Haim Ferreira
Publicado em 05/05/2023 às 20:42 | Atualizado em 05/05/2023 às 23:25
Foto: Assessoria de imprensa
Foto: Assessoria de imprensa

O Santa Cruz estreia na Série D na próxima segunda-feira (8), às 20h, contra o Iguatu-CE, no estádio do Arruda. Este será o Brasileirão mais importante da história do clube, pois se não conseguir o acesso, ficará sem divisão para disputar em 2024.

De olho no objetivo sem margem para fracassos, o Diretor de Futebol Sandro Barbosa falou em entrevista à Rádio Jornal sobre os desafios de reforçar o elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro.

"O Felipe (Conceição) indicou alguns jogadores, mas que não foram possíveis contratar, porque não quiseram vir ou por questões financeiras. A maioria não queria disputar uma Série D. Mas conseguimos alguns reforços, como o Pingo, Fabrício e o Nadson", comentou.

O Santa Cruz reduziu a média de idade dos seus jogadores de 27 para 25 anos para jogar o Brasileirão. A mudança foi um pedido do técnico Felipe Conceição, que também fez outras exigências.

"Foram atletas que jogaram a Série B e estão no perfil dos jogadores que estávamos procurando. Jovens, com experiência em Série B e tendo passado por times de massa, que consigam desempenhar o seu papel. Felipe conhecia alguns, por já terem jogado com ele nas equipes que ele passou como treinador. Então, fica mais fácil essas contratações", complementou Sandro Barbosa.

Para o cartola tricolor, alguns atletas não aceitaram jogar no Santa Cruz pela atual crise financeira e dentro de campo que o clube Coral passa no momento. Para ele, no entanto, isso não pode ser uma desculpa.

"Nem todos que ele indicou vieram pro Santa Cruz. Se não quiseram vim, paciência. Demos prioridade àqueles que quiseram vim, vestir a camisa e ter o prazer de jogar pelo Santa Cruz. Desafio é jogar em equipe que não tem expressão, que não tem torcida. Mas pra jogar no Santa Cruz, tem que ter paixão. A gente passa por um momento difícil? Passa. Não vamos negar. Mas jogar com uma torcida que bota 50 mil num estádio, não é desafio, é prazer", finalizou.

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