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Vice-presidente do Náutico comenta ajuda da CBF E FPF: 'Precisa ser mais ampla'

Dirigente alvirrubro destacou algumas medidas que as entidades poderiam adotar para ajudar os clubes neste momento

Lucas Holanda
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Lucas Holanda
Publicado em 06/04/2020 às 13:23
BRENDA ALCÂNTARA/ JC IMAGEM
Náutico enfrenta o Salgueiro no próximo domingo. - FOTO: BRENDA ALCÂNTARA/ JC IMAGEM

Em meio à pandemia do novo coronavírus que afetou o mundo inteiro, ainda não se sabe quando a bola vai voltar a rolar de forma regular. Diante desse cenário de incerteza, a receita dos clubes cai bastante e é necessário um esforço muito grande para manter as contas em dia com essas dificuldades. Em entrevista ao repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal, o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, comentou sobre a ajuda da FPF e da CBF aos clubes durante este momento.

"Sobre a doação de R$ 10 mil, qualquer recurso é importante para o clube. A gente fala muito em salários em dia e todo mundo se preocupa muito em salários em dia dos atletas, mas eu me preocupo muito também em salários em dia de funcionários, que ganham um salário mínimo ou um pouco mais, só isso já justifica que qualquer dinheiro que entra no clube é importante", disse o dirigente.

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MEDIDAS QUE A CBF E FPF PODEM AJUDAR

Na última sexta-feira (3), a CBF anunciou que vai isentar os clubes de taxas relacionadas a registro e transferência dos jogadores. E para Diógenes, o auxílio das entidades precisa seguir de forma mais ampla. "Eu acho que a ajuda ao clube tem que ser mais ampla, não pode se limitar a fazer apenas uma doação em dinheiro, entendo por exemplo que isenção de taxas de arbitragens de repente é um caminho, desonerar o clube em custos de jogos, de competições", explicou.

"Acho que aliviar um pouco as obrigações financeiras que o clube tem, não necessariamente dá dinheiro, mas diminuir os custos que o clube tem no dia a dia, isso faz com que tenha um reflexo no fluxo de caixa do clube, às vezes tirar despesas é mais importante do que dar dinheiro, eu gostaria muito de ver a CBF e as federações assumindo custos fixos que os clubes têm e deixando os clube isentos de determinadas taxas e encargos até o final do ano, acho que isso ajudaria bem mais", finalizou o vice- presidente do Náutico.

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