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Atacante utiliza experiência para ajudar Náutico a deixar luta contra Z4

Náutico luta para se afastar do Z4 e a experiência em situações adversas pode ajudar a encontrar o caminho correto para o Timbu

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 29/10/2020 às 19:31 | Atualizado em 29/10/2020 às 19:31
BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
Vinícius quer tirar Náutico da parte de baixo da tabela e ressalta pensamento jogo a jogo - FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM

O atacante Vinícius vem agradando nas duas primeiras partidas que disputou com a camisa do Náutico. Mesmo com apenas 27 anos, mas bastante rodado no futebol e com experiência internacional, o jogador já passou por momentos bons e ruins na carreira que somam para que ele tenha uma visão mais ampla da situação do Alvirrubro no momento na Série B. Se por um lado ele foi campeão da Copa do Brasil e da Série B com o Palmeiras, por outro, já encarou três rebaixamentos. Com o Alviverde Paulista (2012), Vitória (2014) e Criciúma (2019), passou por esse momento negativo e chegou ao Náutico vendo um cenário de luta contra o Z4. Daí então, ele retira o aprendizado para que possa agregar e fazer diferente e ajudar o grupo nesta situação.

“Toda vez que você passa por uma situação difícil na vida, você tira aprendizados, olha os erros tantos seus quanto no trabalho coletivo. Você tem que olhar primeiro os seus erros e depois olhar, talvez, algum erro que o companheiro cometeu e pegar de lição para que, os erros das pessoas você não cometa, e os seus erros você conserte ele e transforme em acertos”, contou Vinícius.

Um dos pilares que pode ajudar o avançado do Náutico a ter um bom trabalho no clube é o técnico Gilson Kleina, com quem ele já trabalhou em quatro clubes diferentes. O fato de um conhecer bem o outro aumenta a confiança de ambos. Para o comandante, há o lado positivo de que Vinícius pode jogar em várias funções no setor de ataque, gerando assim uma possibilidade de fazer várias funções ao longo do jogo. Para o atacante, essa confiança não é suficiente para garantir uma posição entre os titulares, então ele sempre busca fazer valer a escolha do treinador nele.

“O Gilson é uma pessoa que admiro muito como pessoa e profissional. Trabalhamos juntos pela primeira vez no Palmeiras, foi uma pessoa que sempre me ajudou e, claro, respondi em campo também. Tive a oportunidade de trabalhar com ele em outros clubes. Também não trabalhei com ele só por eu ser uma pessoa que ele gosta. É porque ele olhou meu talento e sabe que eu tenho futebol, sabe que eu tenho potencial para render o que ele espera dentro das funções que ele gosta”, emendou o atacante alvirrubro.

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