Na última partida do Náutico, contra o Vitória na quarta-feira (25), o time cresceu de produção na etapa final e dominou o jogo, tendo também várias chances de ter marcado seu gol para sair com o triunfo. Apesar de ter pecado na finalização e esbarrado na boa atuação do goleiro adversário, há pontos a se destacar na equipe, como a marcação com dois volantes de mais força - Rhaldney e Djavan -, e a entrada de Erick ainda no primeiro tempo. Com maior capacidade física no meio de campo e velocidade na transição para o ataque, o Timbu se encontrou e deu mostras que pode ter uma boa atitude em campo nos próximos jogos.
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“Optei por jogadores mais competitivos, de força. No primeiro tempo minha intenção era essa, porque, na minha visão, nos faltou isso na competição. Me desculpem estar falando dessa forma, mas estudei bastante nossa equipe e nossa competitividade, em alguns momentos, era um pouco abaixo. E contra o CRB, essa competitividade me chamou a atenção por não acontecer. Então optei por dois volantes muito fortes, agressivos, de marcação, e a mobilidade nos lados do campo, com dois canhotos, um centralizado e outro pela direita. Mas perdi um pouco de mobilidade, e o Erick oferece isso”, disse o treinador.
No caso do ponta-direita, ele criou as principais chances do Timbu no jogo passado. Em duas finalizações de fora da área, onde obrigou o goleiro a fazer defesas difíceis. Outro ponto é que, apesar de prender a bola demais em alguns lances, foi participativo e ajudou aos jogadores ao seu redor a ter um um bom rendimento, como foi o caso do lateral-direito Hereda. Essa capacidade de elevar o nível de atuação dos seu companheiro foi destacada pelo comandante, que cravou o fato de que Erick estará como titular na maioria das partidas do Náutico.
“Ele tem que ser um jogador mais competitivo, oferecer mais, trabalhar mais para receber no um contra um, e naturalmente verticalizar esse jogo. Ele tentou fazer isso em algumas situações. Mas o que gostei dele é que, além de jogar, ele fez o Hereda jogar. E o Hereda fez um jogo muito forte, muito agressivo, e tenho que usufruir dessa força desse homem que vem de trás com mobilidade. No primeiro tempo com o Ruy eu esperava essa mobilidade para aproveitar o Hereda, mas conseguimos mesmo com o Erick. Então pode ter certeza que é um jogador que vai estar na maioria das vezes na titularidade da equipe. E quando não estiver, é por questões táticas”, encerrou Hélio dos Anjos.
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