O técnico Hélio dos Anjos chegou ao Náutico há quase um mês. De lá para cá, acumula sete jogos, com duas vitórias, dois empates e três derrotas. Apesar do aproveitamento de38,1% ainda não ser suficiente para as pretensões do Timbu de sair da zona de rebaixamento, ele conseguiu dar uma nova cara ao time. Aguerrido, motivado em busca dos resultados e em evolução. E parte disso se dá também pelo perfil do comandante. Motivador, que cobra ao máximo por melhor desempenho das suas peças, mas que também dá suporte para que possam assim fazê-lo. Além disso, a relação bastante direta com os jogadores é destacada por eles.
“Gostei muito dele desde o primeiro dia que cheguei aqui. A gente teve um vídeo lá na sala onde ele mostrou nossos erros. Ele sempre diz na nossa cara, de todo mundo, o que a gente precisa melhorar, o que precisamos continuar fazendo, e é nisso que vejo um ponto muito forte nele. Porque ele é um cara que diz muito na sua cara o que você tem que fazer e o que não tem que fazer. Fazemos bastante vídeos também sobre adversários, ele nos mostra todos os pontos fortes, pontos fracos, e isso deixa a gente muito tranquilo para poder entrar em campo e ter um leque grande de informação sobre o adversário”, avaliou o goleiro Anderson.
O Náutico chegou a ter uma distância de oito pontos para deixar o Z4. Atualmente, essa diferença está em três pontos. Com 28, o Timbu precisa vencer e secar Figueirense (16º) e Paraná (17º), que possuem 31 e 29 pontos na tabela. Diante da Chapecoense nesta quarta-feira (16), às 19h15, na Arena Condá, o Timbu vai encontrar dificuldades contra o líder da competição e dono da melhor defesa. Porém, Hélio vem trabalhando com os jogadores para manter uma mentalidade agressiva, onde o time não fique apenas atrás marcando, mas também busque o seu gol e incomode os donos da casa.
“O que a gente pode fazer é jogar bola. Não podemos ficar só pensando em defender. Temos que também atacar o adversário para que a gente possa se pôr o menos possível lá atrás. Na hora que estivermos sem bola, temos que marcar. quando tivermos atacando, também temos que marcar atacando. Então acredito que a gente tem que fazer um jogo em conjunto, todo mundo focado no que precisa fazer, para que a gente fique o menos possível lá atrás e possamos atacá-los mais”, completou Anderson.
PODCAST
O podcast na Cara do Gol desta semana faz uma análise do empate do Náutico contra o Botafogo-SP e das perspectivas para o duelo desta quarta (16) contra a Chapecoense. O episódio desta semana teve a participação de Alexandre Costa, Lilian Fonsêca, Marcelo Cavalcante e Marcos Leandro.
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