A paralisação no futebol causada pela epidemia do novo coronavírus também interrompeu ações estruturais importantes que estavam sendo realizadas no Santa Cruz. Além da determinação do Governo do Estado, em que apenas obras emergenciais estão autorizadas neste momento, há também a diminuição nas receitas do Tricolor, incluindo a Comissão Patrimonial, que comanda parte desses serviços. Um exemplo é a construção do segundo campo no Centro de Treinamento Ninho das Cobras. Boa parte do projeto estava pronta. Irrigação e drenagem estavam concluídas. Faltava o plantio da grama, instalação do alambrado e das barras, ações que demandam menos tempo. Só que tudo parou.
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"Foram paralisadas por determinação (do Governo do Estado), a não ser que seja (obra) emergencial. Tivemos no começo uma emergência no nosso túnel por um vazamento. Estávamos cuidando de refletores (no Arruda). No CT, terminamos todo teste da drenagem e está faltando só a grama, alambrado e as barras para o segundo campo. Mas está tudo parado porque não temos recursos. Então temos que dar uma pausa para aguardar e esperar que as coisas melhorem. Esperamos que essa pandemia passe logo e possamos sair bem dessa", explicou o presidente da Comissão Patrimonial do Santa Cruz, Ricardo de Paula.
Com a queda das receitas pela falta de jogos e atrasos nas mensalidades de proprietários de cadeiras e camarotes no Arruda, o setor patrimonial segue com pouca receita. Alguns custos variáveis foram enxugados, aliviando o tamanho do prejuízo. Mas os fixos, que todo mês estão lá para serem quitados, têm aumentado a preocupação da diretoria.
"Tem sido uma luta muito grande, porque quando você perde a arrecadação dos jogos, você deixa de ter uma receita. Deixa de ter também algumas despesas. Mas, de toda forma, tem o custo fixo e impacta no final", encerrou o dirigente.
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