Martelotte assume culpa pela falta de gols de atacantes no Santa Cruz

Em período de preparações para a partida do Jacuipense, o técnico do Santa Cruz, Marcelo Martelotte, assumiu a responsabilidade pela falta de gols nos últimos dois jogos da equipe Coral. Ainda sem poder contar com Pipico, artilheiro da equipe com sete gols, o treinador tricolor pensa em alternativas para que o atacante Victor Rangel passe a ser mais efetivo no sistema ofensivo.

"O meu objetivo, hoje, é tornar o time mais ofensivo. Mais participativo no setor de ataque, para que a gente crie oportunidades para o Vitor", contou Martelotte.

Em baixa na temporada, o atacante Victor Rangel ainda não conseguiu engrenar na artilharia do Santa Cruz. Nas 17 partidas que ele foi acionado, sendo 14 delas como titular, o camisa 11 marcou apenas no clássico contra o Náutico, na vitória por 2x0, ainda na fase de grupos do Campeonato Pernambucano.

A linha ofensiva Coral ainda passa em branco nesta Série C. A última vez que um atacante do Santa Cruz marcou um gol foi na vitória contra o Sport na última rodada do Estadual, na vitória por 2x1 contra o Sport. Pipico foi o autor dos dois gols. A equipe tricolor jogou 12 partidas desde o Clássico das Multidões, mas apenas os atletas das outras posições marcaram contra os adversários.

Rangel foi titular nas duas partidas de Marcelo Martelotte como treinador do Santa Cruz. Apesar de ter participado de diversos lances fora da grande área, o centro-avante deixou a desejar na hora de ser decisivo. Mesmo assim, o técnico da Cobra Coral abraçou a responsabilidade pelo momento do atleta.

"Eu entendo que a responsabilidade dessa ausência de gols é minha, é parte do meu trabalho. Então em relação a ele (Rangel), individualmente, o que eu pretendo é ajudá-lo, ao fazer um time mais ofensivo que dê mais opções", disse.

Para auxiliar o jogo de Victor Rangel, Martelotte pretende usar um atleta que vem entrando bem ultimamente com a camisa tricolor. O atacante Mayco Félix, que tem como característica dar velocidade ao jogo. Segundo o técnico da equipe Coral, ele seria acionado para jogar "mais próximo" do camisa 11 e criar uma situação de maior dificuldade ao adversário.