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Santa Cruz: a luta de Victor Rangel dentro e fora dos gramados

Atacante do Santa Cruz Victor Rangel encara situação delicada com o filhinho de 2 meses e jejum de gols na temporada

Gabriela Máxima
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Gabriela Máxima
Publicado em 28/09/2020 às 8:31 | Atualizado em 29/09/2020 às 8:12
Léo Motta / JC Imagem
Didira será desfalque do Santa Cruz para o confronto contra o Manaus, neste sábado (21), às 19h. - FOTO: Léo Motta / JC Imagem

O atacante Victor Rangel é uma das apostas do treinador Marcelo Martelotte para buscar a efetividade do ataque do Santa Cruz diante da Jacuipense-BA hoje, no estádio do Arruda. Bastante criticado pelo jejum de gols com a camisa tricolor, o jogador revelou em entrevista exclusiva ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, que encara um dos momentos mais difíceis na vida pessoal, algo que inevitavelmente reflete em seu desempenho no futebol.

Victor Rangel tem um filho de dois meses e alguns dias de vida, nasceu prematuro e com má formação. O bebê já precisou passar por dois procedimentos cirúrgicos, o último uma endoscopia com dilatação na última sexta-feira. A situação é muito delicada, mas o atacante coral disse que a dificuldade será superada com muita luta. "São dificuldades que a vida nos impõe. Obstáculos que nós temos que vencer. Então, por mais que a situação seja difícil, eu vou com todas as forças lutar, porque toda vez que eu entro em campo é pensando nele, pensando na família e entro para fazer o melhor por ele", disse o atacante.

Contratado no início do ano como reforço para a temporada, Victor Rangel marcou um gol nas 17 partidas em que foi acionado, 14 delas como titular. Ele reconheceu as críticas, mas destacou o valor e a tradição do Santa Cruz. "É claro que a gente sente quando as coisas não acontecem. Eu sei da responsabilidade, do peso da camisa que eu visto, as cores que represento. Então quero estar fazendo o meu melhor e dando alegria para aquelas que torcem por mim e pelo clube. Sei que são momentos de dificuldades e que a gente tem que passar por eles e também pelas críticas porque fazem parte da profissão, da carreira", comentou o atacante.

Ele também falou sobre o acolhimento que recebeu no Santa Cruz. "Sempre me senti acolhido aqui. Sempre me perguntam e eu me sinto acolhido por todos eles. Tanto o professor Itamar e Martelotte tentaram me passar força. No primeiro dia que Martelotte chegou ele conversou comigo, me deu força e disse que sabia da minha situação e contou a experiência dele com a esposa. Passou força e isso serve de estímulo para mim", finalizou.

Confira a entrevista na íntegra: 

 

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