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Santa Cruz segue com indefinições para as eleições, mesmo após reunião do CD

Entre as pautas, está a possibilidade do associado coral votar remotamente nesta eleição

JC
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Publicado em 06/11/2020 às 18:22 | Atualizado em 06/11/2020 às 18:22
BRENDA ALCÂNTARA/JC IMAGEM
VAZIO Pandemia deixou estádios sem público e fez Santa perder receita - FOTO: BRENDA ALCÂNTARA/JC IMAGEM

O Santa Cruz realizou na noite dessa quinta-feira (6) uma reunião por videochamada com seus conselheiros para tratar pautas em torno do formato das eleições, marcadas para o dia 14 de dezembro. Porém, na expectativa de se decidir tais questões, o debate ficou marcado pelos ataques entre as alas de situação e oposição do clube, com diferentes visões que não definiram nada dentro do que estava proposto.

Entre os pontos que foram levantados, estava o do adiamento das eleições, convocadas através de Assembleia Geral Extraordinária. Questão que gerou bastante discordância entre os oposicionistas, tendo em vista que há uma decisão judicial que considera como ilegal o adiamento, em decisão expedida pelo juiz Julio Cezar Santos da Silva, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE). A sentença veio através de uma liminar solicitada pelo advogado André Frutuoso, conselheiro do Santa Cruz e candidato pela oposição ao cargo de presidente do executivo coral.

Mesmo assim, alegações como o fator da pandemia e o processo acontecer no decorrer da Série C foram apresentados por membros do conselho deliberativo que são favoráveis à mudança. Enquanto os contrários se apoiam no regimento do Tricolor e na decisão judicial sobre a realização do pleito, juntamente ao fato de que vários clubes de futebol do país passarão pelo mesmo processo durante a disputa do Campeonato Brasileiro.

Outra questão pleiteada sobre formato da votação é de que ele possa ser feito também remotamente pelos sócios aptos, já que evitaria maiores aglomerações nas dependências do Arruda e facilitaria para o torcedor votante que mora longe do estádio. Porém, o presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Borba, se mostrou contrário a esta implementação devido aos altos custos que elas demandariam do Santa Cruz, no âmbito da auditoria dos votos. Segundo ele, o custo por voto ficaria entre R$ 50 e R$ 60, e inviabiliza o processo.

Uma nova reunião deverá ser marcada antes da sessão definitiva, no dia 19 de novembro, em que todas as sugestões que forem selecionadas serão votadas pelos conselheiros, em um prazo de menos de um mês para as eleições do Santa Cruz convocadas através de Assembleia Geral. Até o momento, apenas uma chapa foi lançada, do Pró-Santa, oposicionista. Quanto à chapa de situação, ainda se discute e não há um consenso sobre quem encabeçará a disputa para suceder o atual presidente do executivo, Constantino Júnior.

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