O Pix, meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central e que deve substituir o DOC e a TED, só começa a funcionar de fato em 16 de novembro, mas já virou alvo de criminosos. Há fraudadores criando falsos domínios com nomes que incluem "Pix" e também disparando armadilhas (emails, SMS, mensagens de WhatsApp ou posts em redes sociais) em nome de bancos conhecidos pedindo senhas e tokens. A empresa de cibersegurança Kaspersky detectou na semana passada mais de 60 sites falsos que usam armadilhas conhecidas como "phishing" para roubar informações.
Se você recebeu uma mensagem suspeita, uma dica importante é observar o domínio de quem enviou, verificando se confere com o domínio de uma instituição financeira legal. Observe se depois @ do email aparece um domínio gratuito, tipo gmail ou hotmail. E evite clicar em links recebidos por email.
A recomendação do Banco Central é que o usuário sempre faça o cadastramento em plataformas dos bancos ou financeiras. É muito mais seguro você mesmo digitar no seu navegador o endereço de um banco ou instituição financeira e se cadastrar lá. Essas instituições nunca pedem senhas fora de seus canais digitais. Por isso, nunca forneça senhas ou tokens fora do aplicativo ou site oficial do banco.
O Pix será um meio de pagamento, assim como boleto, TED, DOC, transferências entre contas do mesmo banco, cartões de crédito e débito. Quando o Pix estiver operando, será possível fazer transferências mesmo em fins de semana e feriados. A transação deve demorar menos de 10 segundos. Os canais eletrônicos das instituições financeiras terão o Pix como funcionalidade. Basta colocar a identificaçâo do recebedor e aprovar o pagamento seja via senha, biometria ou reconhecimento facial. O endereço da conta do Pix pode ser o CPF/CNPJ; e-mail; número de celular ou chave aleatória.
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