Covid-19

Combinação hidroxicloroquina-zinco seria eficaz contra o coronavírus, diz estudo

A pesquisa da Grossman School of Medicine da Universidade de Nova York foi publicada em um site médico nesta segunda-feira (11)

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Publicado em 11/05/2020 às 22:08 | Atualizado em 11/05/2020 às 22:08
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Cerca de 10 mil medicamentos tiveram o reajuste anual definido pelo governo federal - FOTO: ANDRÉ NERY/ARQUIVO JC IMAGEM

A hidroxicloroquina, usada contra a malária, mostrou resultados mistos contra o coronavírus em estudos iniciais, mas um novo artigo de especialistas em Nova York sugere que combiná-la com o suplemento dietético de sulfato de zinco poderia criar um tratamento mais eficaz.

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A pesquisa da Grossman School of Medicine da Universidade de Nova York foi publicada em um site médico de pré-impressão nesta segunda-feira (11), o que significa que ainda não foi revisada por pares.

Os registros de aproximadamente 900 pacientes com a covid-19 foram revisados na análise, com aproximadamente metade sendo submetida a doses de sulfato de zinco juntamente com hidroxicloroquina e antibiótico azitromicina. A outra metade recebeu apenas hidroxicloroquina e azitromicina.

Aqueles que receberam a combinação tripla de drogas tiveram 1,5 vezes mais chances de se recuperar o suficiente para receber alta e tiveram 44% menos chances de morrer, em comparação com aqueles expostos à combinação dupla de drogas.

No entanto, o tempo médio gasto pelos pacientes no hospital (seis dias), o tempo gasto no ventilador (cinco dias) ou a quantidade total de oxigênio necessária não foram alterados.

O principal pesquisador e especialista em doenças infecciosas Joseph Rahimian disse à AFP que foi o primeiro estudo a comparar essas duas combinações.

"O próximo passo lógico seria fazer um estudo prospectivo para verificar se isso é válido para as pessoas às quais você está aplicando zinco e, então, procurar e comparar", disse.

A hidroxicloroquina foi proposta como um tratamento para o vírus SARS-CoV-2 porque possui propriedades antivirais demonstradas em laboratório, mas não em pessoas.

O especialista Joseph Rahimian disse à AFP que foi o primeiro estudo a comparar as duas combinações.

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