ESTRATÉGIA

Dinamarca usa serviço militar para amenizar desemprego causado pelo coronavírus

Cerca de 150 novos postos dos 5.000 atualmente orçados serão criados a partir deste verão europeu

AFP
Cadastrado por
AFP
Publicado em 27/06/2020 às 10:05 | Atualizado em 27/06/2020 às 10:06
KELD NAVNTOFT/MINISTÉRIO DA DEFESA DINAMARQUÊS/DIVULGAÇÃO
"O serviço militar faz parte", disse a ministra da Defesa Trine Bramsen - FOTO: KELD NAVNTOFT/MINISTÉRIO DA DEFESA DINAMARQUÊS/DIVULGAÇÃO

A covid-19 pôs por terra o sonho de muitos jovens de encontrarem trabalho, mas o Exército dinamarquês está disposto a contribuir para amenizar o desemprego desse grupo, abrindo vagas nas Forças Armadas.

Cerca de 150 novos postos dos 5.000 atualmente orçados serão criados a partir deste verão (europeu), disse a ministra da Defesa, Trine Bramsen, membro do Partido Socialdemocrata.

"Sabemos que muitos jovens não sabem o que fazer no momento e queremos que eles aproveitem as ofertas do Exército. O serviço militar faz parte. Atualmente, tem uma lista de espera, e queremos que [os jovens] tenham um lugar", disse a ministra à agência de notícias dinamarquesa Ritzau.

Em tese, o serviço militar é obrigatório para homens no país nórdico, embora apenas uma pequena fração de cada faixa etária participe. Mais de 99% são voluntários.

O Exército dinamarquês, que participa de várias coalizões ocidentais desde o início do século (Afeganistão, Iraque, Líbia, ou mais recentemente no Mali), decidiu em 2018 aumentar o número de recrutas em 10%, ou seja, cerca de 500 lugares. Poucos são enviados para combate.

A vizinha Suécia, com tensões com a Rússia do outro lado do Báltico, decidiu em 2017 restaurar o serviço militar, sete anos após sua supressão.

Comentários

Últimas notícias