No último domingo (31), a tempestade tropical Amanda deixou 14 mortos, moradias destruídas e inundadas e cortes de eletricidade em El Salvador, onde o governo decretou estado de emergência, antes de ser rebaixada a depressão tropical ao entrar na Guatemala.
"Vivemos uma situação bastante difícil (...) Lamentamos 14 falecidos e o número pode aumentar", declarou o ministro do Interior, Mario Durán.
Sete pessoas faleceram na capital San Salvador, pela passagem de Amanda, a primeira tempestade da temporada no Oceano Pacífico, informou o prefeito Ernesto Muyshondt.
Na periferia da capital, foram registradas três mortes, duas em Ciudad Delgado e uma no Soyapango. Na cidade de San Juan Opico, no departamento central de La Libertad, houve mais três mortes.
As autoridades não informaram onde faleceu a 14ª vítima.
Uma pessoa está desaparecida em San Salvador, informou o governo.
Em San Salvador, 50 casas foram perdidas pelos fortes ventos, além de 23 veículos.
"Vivemos em uma situação sem precedentes, uma emergência de grande magnitude dentro de outra emergência de enormes proporções [devido ao contágio pelo coronavírus] que nunca foi experimentado em nosso país", disse Muyshondt.
O ministro do Meio Ambiente, Fernando López, disse que as chuvas deixaram 400 milímetros de água nas últimas horas, enquanto a média acumulada em um ano no país é de 1.800 milímetros.
Diante de fortes chuvas, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, decretou neste domingo um estado de emergência.
"O estado de emergência foi decretado, por este servidor, por um período de 15 dias, renovável", anunciou Bukele no Twitter.
Amanda foi rebaixada a uma depressão tropical no domingo quando entrou na Guatemala, um país que também está alerta para chuvas.
O Coordenador de Redução de Desastres (Conred) na Guatemala alertou em um boletim que as chuvas continuariam "nas próximas horas" com um "aumento [no fluxo] nos rios "e possíveis" deslizamentos de terra nas estradas (...) e inundações nas áreas da costa sul".
O Coordenador de Redução de Desastres (Conred) na Guatemala alertou em um boletim que as chuvas continuariam "nas próximas horas" com um "aumento [no fluxo] nos rios "e possíveis" deslizamentos de terra nas estradas (...) e inundações nas áreas da costa sul".
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