Mais de 60 países ricos, exceto China e Estados Unidos, aderiram ao dispositivo da OMS para facilitar o acesso dos países pobres à vacina contra o coronavírus, de acordo com a lista publicada nesta segunda-feira (21).
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Com muitos países sem recursos para desenvolver suas próprias vacinas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou há algumas semanas o lançamento de um dispositivo para acesso global à vacina contra covid-19, conhecido como Covax (Covid-19 Vaccine Global Acces).
Posteriormente, a OMS solicitou aos países que podem se autofinanciar que assumam compromissos firmes aderindo a esse mecanismo antes de 18 de setembro e façam os pagamentos iniciais até 9 de outubro.
Mais de 90 países ou entidades de baixa e média renda aderirão ao esquema, bem como 64 países de alta renda, informou a OMS em um comunicado.
Estes incluem os compromissos da Comissão Europeia, em nome dos 27 países membros da UE, mais a Noruega e a Islândia.
Os Estados Unidos, que confirmaram oficialmente sua retirada da OMS no início de julho, não estão na lista, nem a China, onde os primeiros casos de coronavírus foram detectados no final de dezembro de 2019.
"Nossa meta é ter 2 bilhões de doses de vacina disponíveis até o final de 2021. Somos encorajados a ver um grande número de países se comprometendo com o mecanismo Covax", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, à mídia.
A OMS e seus parceiros começarão agora a assinar acordos formais com os fabricantes de vacinas para obter as doses necessárias "para encerrar a fase aguda da pandemia até o final de 2021", disse a OMS.
O mecanismo Covax faz parte do dispositivo internacional criado pela ONU para acelerar o acesso igualitário às ferramentas de combate à covid-19.
A ONU, por outro lado, recebeu apenas 3.000 milhões de dólares dos 38.000 milhões solicitados.
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