O Facebook anunciou nesta terça-feira (13) a proibição de anúncios que desencorajam as pessoas a se vacinarem, em meio à pandemia do novo coronavírus, em um momento em que a gigante das redes sociais disse ter "destacado a importância de comportamentos preventivos de saúde".
"Embora os especialistas em saúde pública concordem que não teremos uma vacina aprovada e amplamente disponível para covid-19 por algum tempo, há medidas que as pessoas podem tomar para se manter saudáveis e seguras", informou a empresa em um comunicado.
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A plataforma já baniu desinformação e golpes identificados por instituições de saúde pública como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
A rede social continuará a permitir anúncios que pressionam a favor ou contra as regulamentações governamentais relacionadas à vacinação e planeja lançar uma campanha de informação pública nos Estados Unidos pressionando para que as pessoas sejam vacinadas contra a gripe sazonal.
Espera-se que as vacinas contra o coronavírus sejam essenciais para superar a pandemia e vários laboratórios estão trabalhando atualmente em seu desenvolvimento.
Os Estados Unidos encomendaram milhões de doses de vacinas atualmente em teste pela Pfizer e Moderna, mas também pela AstraZeneca, Johnson & Johnson, Novavax e Sanofi, a fim de garantir a entrega rápida de qualquer uma que faça a descoberta primeiro.
Os gigantes da tecnologia têm sido regularmente acusados de permitir o florescimento dos movimentos antivacinas.
De acordo com as autoridades de saúde dos EUA, o número de crianças que chegam aos dois anos sem qualquer vacinação atingiu mais de 0,9% entre as crianças nascidas em 2011 e 1,3% entre as nascidas em 2015.
O número de pedidos de isenções de vacinas aumentou no ano de 2017-2018 nos EUA pelo terceiro ano consecutivo.
No entanto, um grande estudo com mais de 650.000 crianças dinamarquesas que foram acompanhadas por mais de uma década chegou à mesma conclusão de vários estudos anteriores: a vacina contra caxumba, sarampo e rubéola (MMR) não apresenta risco de causar autismo em crianças, ao contrário de uma teoria defendida por ativistas antivacinas.