COVID-19

EUA têm maior número de mortes pela covid-19 em mais de 1 mês, e especialistas temem piora da pandemia

Foram registradas 1.124 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins

JC
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Publicado em 22/10/2020 às 11:14 | Atualizado em 22/10/2020 às 11:20
MONEY SHARMA / AFP
Foram confirmados ainda 62.735 novos casos na quarta-feira (21), o maior número desde sexta-feira (18) - FOTO: MONEY SHARMA / AFP

Os Estados Unidos registraram 1.124 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Este foi o maior número diário de óbitos desde 15 de setembro, quando foram registradas 1.288 novas vítimas. O recorde diário é de 15 de abril, quando 2.609 americanos morreram por causa do novo coronavírus.

Foram confirmados ainda 62.735 novos casos na quarta-feira (21), o maior número desde sexta-feira (18). O recorde de novos infectados (77.362) ocorreu em 16 de julho deste ano. Os EUA são atualmente o país com mais óbitos (222,2 mil) e infectados (8,3 milhões) pela doença no mundo. 

Especialistas temem que o pior ainda está por vir. "Será um inverno horrível", afirmou o Dr. Peter Hotez, reitor da Escola Nacional de Medicina Tropical do Baylor College of Medicine, a CNN. Segundo o canal de televisão, ao menos 31 dos 50 estados americanos estão reportando aumento de casos semanais de covid-19.

Último debate presidencial

Em meio ao aumento de casos de coronavírus, os Estados Unidos também enfrenta a tensão política que cerca as eleições entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden. Nesta quinta-feira (22), acontece o último debate transmitido pela televisão de Nashville a 12 dias da eleição presidencial.

O primeiro encontro realizado no final de setembro, em Cleveland (Ohio), foi marcado pelo caos, por insultos e pelas constantes interrupções. Nele, o candidato democrata de 77 anos se referiu ao presidente como "mentiroso", "racista" e "palhaço". Trump, três anos mais novo, rebateu: "Não há nada de inteligente em você". Nada indica que o tom de hoje será mais cortês.

 

 

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