Mudanças

Casa Branca trata transição como se fosse para segundo mandato de Trump nos Estados Unidos

Republicano não reconheceu derrota para democrata Joe Biden

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Publicado em 12/11/2020 às 10:16 | Atualizado em 12/11/2020 às 10:19
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Biden, que recebeu 80 milhões de votos, contra quase 74 milhões para Trump, somou a maioria ampla de 306 delegados na eleição. O republicano teve 232 - FOTO: MANDEL NGAN, ANGELA WEISS / AFP

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, prometeu na última terça-feira (10) garantir uma "transição tranquila", mas insistiu em que o presidente Donald Trump permanecerá no cargo, apesar da vitória projetada de Joe Biden. Internamente, a Casa Branca também trabalha com essa ideia, apesar de Biden ter começado sua transição.

"Haverá uma transição tranquila para um segundo governo Trump", disse Pompeo durante uma tensa coletiva de imprensa, ao ser questionado sobre os contatos com a equipe de Biden.

"O mundo deve ter plena confiança de que a transição necessária para que o Departamento de Estado esteja efetivamente operacional hoje, e efetivamente operacional com o presidente que estiver no cargo na tarde de 20 de janeiro, será uma transição bem-sucedida", disse Pompeo, referindo-se à data e ao horário da posse presidencial.

Vários líderes mundiais, incluindo quase todos os aliados dos EUA, parabenizaram Biden, que alcançou uma liderança incontestável em estados-chave e conquistou a maioria do voto popular nacional.

Trump, no entanto, se recusa a admitir sua derrota na eleição de 3 de novembro, e segue citando fraude em massa, pedindo recontagens e promovendo ações legais.

Quando questionado se os Estados Unidos ainda podem emitir declarações pedindo eleições livres ao redor do mundo, Pompeo disse que a pergunta era "ridícula".

"Este Departamento se preocupa profundamente em garantir que as eleições em todo o mundo sejam seguras, livres e justas, e meus funcionários arriscam suas vidas para garantir que isso aconteça", afirmou ele.

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