Facebook e Google estenderam suas proibições de publicar anúncios políticos nos Estados Unidos em meio à desinformação que circula on-line para reforçar as denúncias de fraude feitas pelo presidente Donald Trump sobre sua derrota para Joe Biden.
O gerente de Produtos do Facebook, Rob Leathern, anunciou na quarta-feira à noite (11) que o gigante da mídia social manterá a proibição de difusão de anúncios eleitorais por um período não especificado, enquanto se aguarda a certificação oficial dos resultados da eleição presidencial em 3 de novembro.
"Estamos estendendo, temporariamente, uma série de medidas que implementamos para proteger o processo eleitoral", tuitou Leathern. "Todos no Facebook e no Instagram nos Estados Unidos continuam a ver as hashtags que estamos colocando nas postagens dos candidatos, dizendo que Biden é o vencedor projetado", completou.
O Google também estendeu sua proibição, de acordo com a imprensa americana.
Leathern reconheceu que a medida impedirá a publicação de anúncios eleitorais no Facebook para o segundo turno da eleição para o Senado que será realizado na Geórgia, essencial para determinar o equilíbrio do poder político nesta Casa.
"Sabemos que as pessoas estão decepcionadas", acrescentou. "Não temos capacidade técnica de curto prazo para ativar anúncios políticos por estado, ou anunciante, e também estamos comprometidos em dar aos anunciantes políticos igual acesso às nossas ferramentas e serviços", explicou Leathern sobre esta medida que despertou críticas de democratas e de republicanos.
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