O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (12) um decreto que proibirá os americanos de investir em empresas chinesas que possam ajudar o aparato militar e de segurança de Pequim.
A ordem executiva diz que o governo chinês obriga as empresas privadas a apoiar essas atividades e, por meio dos mercados de capitais, "explora os investidores dos Estados Unidos para financiar o desenvolvimento e a modernização de suas forças armadas".
A proibição entra em vigor em 11 de janeiro, poucos dias antes do fim da Presidência de Trump, e é a jogada mais recente nas relações cada vez mais tensas entre os EUA e a potência asiática.
- O que acontece se Donald Trump se recusar a deixar presidência dos Estados Unidos?
- EUA: Trump comemora no Twitter eficácia de 90% de vacina contra covid-19
- Trump impede que equipe de Biden comece transição
- Negativa de Trump em admitir derrota é 'um constrangimento', diz Biden
- Casa Branca trata transição como se fosse para segundo mandato de Trump nos Estados Unidos
Investidores têm até 11 de novembro de 2021 para reverter quaisquer participações nas empresas banidas, de acordo com o decreto.
Trump declarou uma emergência nacional dizendo que os investidores americanos estão ajudando a China "a ameaçar diretamente a pátria dos Estados Unidos e suas forças no exterior, incluindo o desenvolvimento e envio de armas de destruição em massa, armas convencionais avançadas e ações cibernéticas maliciosas contra os Estados Unidos e seu povo".
O banimento tem como alvo uma lista de 31 companhias, incluindo empresas de telecomunicações, de construção e aeroespaciais, segundo reportagens da imprensa.