Um estudo publicado na revista de medicina The Lancet aponta que o medicamento Interferon beta-1a, utilizado para tratar esclerose múltipla, pode contribuir no tratamento da covid-19. Segundo a pesquisa, uma versão adaptada do remédio teve efeito positivo nos voluntários. As informações são da CNN.
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Por 15 dias, 50 pessoas receberam placebo e outras 48 receberam o remédio.No grupo de placebo, cinco (10%) pacientes foram submetidos a intubação ou morreram, contra três (6%) no grupo que tomou o medicamento. A conclusão foi que não houve diferença significativa entre os grupos de tratamento nas chances de intubação ou no tempo de intubação ou morte.
No entanto, os resultados mostraram que 79% das pessoas medicadas com o Interferon tiveram menos chances de morte ou de ter danos graves em consequência do novo coronavírus. Além disso, os especialistas apontaram que estes pacientes tiveram até três vezes mais chances de recuperação.
Resumo dos eventos adversos emergentes do tratamento
Qualquer evento adverso emergente do tratamento
Placebo: 30 (60%)
Interferon beta-1a: 26 (54%)
Qualquer evento adverso emergente do tratamento durante o período de tratamento
Placebo: 25 (50%)
Interferon beta-1a: 23 (48%)
Qualquer evento adverso sério emergente do tratamento
Placebo: 14 (28%)
Interferon beta-1a: 7 (15%)
Qualquer evento adverso emergente do tratamento relacionado ao tratamento
Placebo: 2 (4%)
Interferon beta-1a: 7 (15%)
Qualquer evento adverso fatal emergente do tratamento
Placebo: 3 (6%)
Interferon beta-1a: 0
Qualquer evento adverso emergente do tratamento que levou à retirada do estudo
Placebo: 3 (6%)
Interferon beta-1a: 0
Interferon beta-1a
Tradicionalmente utilizado para diminuir a inflamação dos nervos e danos no sistema imunológico provocados pela esclerose múltipla, a versão adaptada foi desenvolvida por uma empresa de biotecnologia britânica.
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