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Para tentar conter covid-19, Alemanha fecha comércios não essenciais e escolas

Com este confinamento parcial, as empresas deverão permitir aos funcionários que trabalhem de casa ou facilitar as férias durante as próximas três semanas e meia "para aplicar em todo o país o princípio 'fique em casa'"

AFP
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Publicado em 13/12/2020 às 8:41
JOHN MACDOUGALL
Mulher usando máscara em Berlim - FOTO: JOHN MACDOUGALL

Todos os estabelecimentos comerciais não essenciais, assim como as escolas e creches, permanecerão fechados na Alemanha a partir da próxima quarta-feira e até 10 de janeiro, anunciou neste domingo a chanceler Angela Merkel, para tentar frear a segunda onda do coronavírus.

A chefe de Governo conservadora citou o "número elevado de falecimentos" devido à epidemia de covid-19 e o "crescimento exponencial" das infecções.

"Somos obrigados a agir e agimos agora", disse Merkel.

Com este confinamento parcial, as empresas deverão permitir aos funcionários que trabalhem de casa ou facilitar as férias durante as próximas três semanas e meia "para aplicar em todo o país o princípio 'fique em casa'".

As medidas foram adotadas por Merkel após uma reunião neste domingo com os 16 líderes regionais dos estados da federação.

A Alemanha optou por medidas mais drásticas por não conseguir frear a segunda onda de contágios da covid-19

O número de novas infecções diárias se aproximou de 30.000 na sexta-feira e no sábado, muito acima da média diária da primeira onda, que o país conseguiu controlar de modo mais eficiente que a maioria dos países europeus.

O recorde de mortes em apenas um dia foi superado na quinta-feira, com 598.

"Devemos intensificar urgentemente, e ainda mais, os esforços", declarou na sexta-feira o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, a autoridade moral do país.

YVES HERMAN/AFP
Essas máscaras são descartáveis, mas, durante a pandemia, a sua reutilização passou a ser considerada como algo possível diante da escassez do produto, que é utilizado por profissionais de saúde que atuam na linha de frente na luta contra a doença - FOTO:YVES HERMAN/AFP

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