Cuba decidiu limitar a entrada de viajantes dos Estados Unidos, México, Panamá, República Dominicana, Bahamas e Haiti a partir de 1º de janeiro, para conter o atual surto da covid-19, informou o Ministério da Saúde Pública (Minsap), nesta segunda-feira (28).
A instituição defendeu em texto oficial que a decisão de "reduzir a entrada de viajantes" desses países foi tomada "levando em conta (...) a atual situação epidemiológica nacional, regional e internacional", e que ainda se aplicará a cidadãos e residentes de Cuba.
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O Minsap destacou o aumento dos casos importados da covid-19 registrados com a chegada de voos internacionais e que representaram 71,5% do total de casos detectados nas últimas semanas.
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Segundo a agência, a maioria dos casos está associada a cidadãos cubanos procedentes desses países.
Mais de dois milhões de cubanos residem fora do país, principalmente nos Estados Unidos, onde vivem mais de um milhão de emigrantes, muitos dos quais viajam à ilha para passar as férias de fim de ano com suas famílias.
Para este propósito, "as autoridades da Aeronáutica Civil de Cuba reajustam os detalhes necessários com as companhias aéreas. Assim que a situação epidemiológica permitir, a frequência dos voos será gradativamente restabelecida", afirmou o Minsap, sem especificar se a redução de turistas será em termos do número de passageiros ou voos.
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Na semana passada, Cuba estabeleceu a obrigatoriedade de todos os viajantes internacionais apresentarem, a partir de 10 de janeiro, um teste PCR com resultado negativo realizado 72 horas antes do voo.
Cuba notificou 217 casos do novo coronavírus na quinta-feira passada, incluindo 101 importados, "o maior número de infecções desde o início da epidemia" em março, conforme noticiado naquela data pelo jornal oficial Granma.
No final do sábado, a ilha de 11,2 milhões de habitantes registrou 11.205 casos e 142 mortes.