Protecionismo
Biden assina decreto que prioriza compras do governo de indústrias americanas
Em coletiva de imprensa, Biden prometeu investir bilhões de dólares na compra de produtos americanos para incentivar a geração de empregos
Visando apoiar a indústria nacional, o presidente dos Estados Unidos, Joe iden, assinou decreto na tarde desta segunda-feira (25) que prioriza compras, pelo governo federal, de produtos fabricados em companhias do país. "Vamos usar a indústria como o motor da prosperidade americana", afirmou o líder da Casa Branca.
Em coletiva de imprensa ao lado de sua vice, Kamala Harris, Biden prometeu investir bilhões de dólares na compra de produtos americanos para incentivar a geração de empregos nos EUA e "modernizar a competição" internacional. O democrata, contudo, esclareceu que a medida assinada hoje não proíbe companhias de negociar com o exterior. "As empresas dos EUA só precisam ter a chance de dizer 'eu também sei fazer isso, posso produzir na minha empresa", avaliou o presidente americano, sobre priorizar a indústria nacional frente às importações. "Vamos usar o dinheiro do contribuinte para reconstruir o país".
Embora não tenha citado nominalmente a China, Biden criticou a insuficiência americana na produção de equipamentos de proteção individual essenciais para o combate ao novo coronavírus, como máscaras. A nação asiática é líder no segmento. "Temos de contar com outro país durante uma emergência nacional? Vamos fabricar nossos próprios equipamentos", declarou o líder da Casa Branca, Ele ainda prometeu trabalhar junto a aliados para ajudá-los na construção de cadeias de suprimentos "próprias" e "resilientes".
As leis do comércio internacional também foram alvo de comentários de Biden nesta tarde. O democrata, que se disse mais otimista do que nunca com o futuro dos EUA, afirmou querer uma modernização das regras do comércio internacional. O ex-presidente Donald Trump também era forte crítico da Organização Mundial do Comércio (OMC) e é acusado de desmantelar a entidade.