RESTRIÇÕES

REINO UNIDO quer reduzir restrições ao transporte de LÍQUIDOS na bagagem de mão em AVIÕES

Governo britânico planeja aumentar para 2 litros o limite para recipientes com líquidos e também deixar de inspecionar os dispositivos eletrônicos separadamente

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Filipe Farias

Publicado em 14/12/2022 às 23:00
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Da AFP

O governo britânico anunciou nesta quinta-feira (noite de quarta, 14, no Brasil) sua intenção de relaxar significativamente em junho de 2024 as restrições ao transporte de líquidos na bagagem de mão em aviões, graças aos avanços tecnológicos que facilitam os controles.

Atualmente, os aeroportos só permitem levar na bagagem de mão líquidos em recipientes com capacidade máxima de 100 mililitros, que devem estar em sacos transparentes ao passar pelo controle de segurança.

Além disso, nessas verificações, os aparelhos eletrônicos precisam ser retirados das malas, o que também torna o processo mais demorado.

Com um projeto de lei apresentado nesta quinta, o governo britânico planeja aumentar para 2 litros o limite para recipientes com líquidos e também deixar de inspecionar os dispositivos eletrônicos separadamente, informou o Ministério dos Transportes em comunicado.

Essa flexibilização é possível devido à "instalação de novas tecnologias na maioria dos aeroportos do Reino Unido", explicou.

Esses novos dispositivos, que já foram testados, aplicarão novas técnicas que proporcionam imagens tridimensionais do conteúdo das bolsas e usam algoritmos para detectar qualquer ameaça.

DIMINUIR TEMPO DE ESPERA

O ministro Mark Harper afirmou que isso reduzirá o tempo de espera nos controles de segurança, melhorará a experiência dos passageiros e detectará potenciais ameaças.

As regras atuais foram implementadas no início dos anos 2000 para impedir o uso de explosivos líquidos nas aeronaves.

Consultada pela AFP, a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), porta-voz das companhias aéreas, disse que espera que toda mudança nas normas seja feita "com muito tempo de margem para o setor e os passageiros" e de forma "coordenada a nível internacional".

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