Moedas Globais: dólar se fortalece em dia de PIB dos EUA, com euro em queda após BCE
No fim da tarde da quinta-feira (26) em Nova York, o dólar subia a 147,73 ienes, o euro caía a US$ 1,0841 e a libra tinha baixa a US$ 1,2704
O dólar se valorizou ante uma cesta de outras divisas principais, em dia de divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, com números acima da previsão para o quarto trimestre de 2023. O euro, por sua vez, recuou após o Banco Central Europeu (BCE) não alterar os juros, como previsto, e manter suas opções em aberto sobre quando ao certo pode ocorrer o primeiro corte nas taxas na região da moeda comum.
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 147,73 ienes, o euro caía a US$ 1,0841 e a libra tinha baixa a US$ 1,2704. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,33%, a 103,574 pontos.
POLÍTICA MONETÁRIA
O BCE manteve a política monetária, como esperado, e sua presidente, Christine Lagarde, disse que houve um consenso entre os dirigentes de nem discutir hoje um eventual corte nos juros. Lagarde afirmou, durante entrevista coletiva, que reafirmava sua declaração da semana passada de que uma redução nos juros poderia vir no verão local, mas também reforçou que os próximos passos serão baseados nos dados disponíveis, sem se comprometer com uma data específica. Analistas divergiam em parte sobre o resultado do dia no BCE, com alguns deles ponderando que o primeiro corte poderia vir em abril, mas a maioria considerando junho como mais provável. O euro ampliou perdas, durante a coletiva.
Nos EUA, o PIB do quarto trimestre teve crescimento de 3,3%, na leitura anualizada, de acordo com a primeira leitura do indicador. O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) desacelerava, com o núcleo em 2% no mesmo período, o que coincide com a meta do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Alguns analistas destacaram o PIB como uma confirmação do vigor da economia americana, mas também mencionavam riscos no radar, o que ainda não garantia o almejado pouso suave, para controlar a inflação evitando-se contração econômica.