'Levei um tiro que atingiu um pedaço da minha orelha', diz Trump

Após atentado em comício, Donald Trump agradeceu "ao serviço secreto americano e à policia por sua rápida reação no tiroteio" e disse ter sentido bala

Publicado em 13/07/2024 às 22:03 | Atualizado em 14/07/2024 às 17:24

O ex-presidente americano Donald Trump disse que foi atingido por uma bala na orelha em sua primeira manifestação após ser surpreendido por um ataque a tiros enquanto discursava em Butler, Pensilvânia, neste sábado (13).

"Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior de minha orelha direita", disse em publicação na sua rede, a Truth Social. ""Percebi imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele", relatou.

O líder republicano se solidarizou com o apoiador que foi morto e com os feridos no ataque e enfatizou: "É incrível que um ato como esse possa ocorrer em nosso país".

Trump também agradeceu "ao serviço secreto americano e à polícia por sua rápida reação no tiroteio".

Além disso, mandou "condolências para a família da pessoa que foi morta no comício e também à família da outra pessoa que ficou gravemente ferida."

O Serviço Secreto dos Estados Unidos informou que uma pessoa que assistia ao comício morreu e outras duas ficaram gravemente feridas. De acordo com o porta-voz Anthony Guglielmi, o atirador "disparou vários tiros em direção ao palco de uma posição elevada fora do local do comício."

Trump estava mostrando aos apoiadores um gráfico com números sobre travessias de fronteira quando tiros soaram em duas rajadas. Ele colocou a mão na orelha e se abaixou. Na sequência, foi escoltado por agentes do Serviço Secreto com o rosto ensanguentado e ergueu o punho enquanto deixava o palco na Pensilvânia, Estado-chave nas eleições americanas.

FILHO DE TRUMP

O porta-voz e o filho mais velho do líder republicano, Donald Trump Jr., informaram que ele está bem.

O presidente americano Joe Biden condenou o ataque e disse que não há espaço para violência nos Estados Unidos. Líderes democratas e republicanos se solidarizam com o ex-presidente e repudiaram a violência, bem como presidentes de outros países, incluindo Lula e o argentino Javier Milei.

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