Líbano relata morte de 40 socorristas em bombardeios israelenses nos últimos três dias
Ministério da Saúde libanês relata ocorrências de mortes de socorristas em meio aos ataques de Israel, agravando o balanço humanitário do conflito
Os ataques aéreos israelenses no Líbano, já resultaram na morte de pelo menos 40 socorristas e bombeiros, segundo o Ministério da Saúde libanês, nesta quinta-feira (3).
Com o aumento das hostilidades entre Israel e o Hezbollah, nos últimos três dias, o número de vítimas civis e de agentes humanitários continua crescendo, no total, 97 socorristas e bombeiros morreram e 188 ficaram feridos desde o início dos combates, em outubro do ano passado, disse o ministro da Saúde libanês, Firass Abiad.
Este balanço inclui agentes de organizações vinculadas ao Hezbollah e outros grupos.
Desde o início dos confrontos entre Israel e o grupo islamista libanês, 1.974 pessoas morreram, incluindo 127 crianças, e mais de 9.350 ficaram feridas, acrescentou o ministro.
Após quase um ano de disparos entre as fronteiras, iniciados no começo da guerra entre Israel e Hamas em Gaza, as autoridades israelenses transferiram o foco de suas operações para o Líbano, onde os intensos bombardeios obrigaram centenas de milhares de pessoas a fugir.
Nesta semana, Israel anunciou que suas tropas iniciaram ataques terrestres em partes do sul do Líbano, um reduto do movimento pró-Irã, segunda dados da AFP.
Israel não permitira que Hezbollah volte a se estabelecer no sul do Líbano
O general Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior israelense, prometeu que suas forças continuarão atacando as posições do Hezbollah e não permitindo que o movimento islamista volte a se "estabelecer" no sul do Líbano.
"Não vamos permitir que o Hezbollah volte a se estabelecer nestes locais no futuro. Os duros golpes contra o Hezbollah em todas estas áreas, em Beirute, no Vale (de Becaa), no sul do Líbano, vão continuar", declarou o chefe do estado maior em um discurso televisionado.