As emoções afetam o que um indivíduo pensa e faz. Impactam a atenção, a memória, o aprendizado, a habilidade para construir relações, a saúde física e mental, e as decisões. Contagiam como uma infecção viral se forem negativas. Os relacionamentos diários com várias pessoas geram ganhos e perdas interiores, numa verdadeira economia emocional.
Líderes com autoconsciência emocional inspiram equipes Com emoções negativas, seu estado mental estará agitado, e causando-lhe reações negativas: físicas, verbais, mentais. A raiva, por exemplo, quando surge, cria desconforto e se torna um problema se o indivíduo decidir descontá-la nas pessoas que se relaciona, em vez de pensar soluções para a situação em si. O indivíduo nesse estado está desequilibrado emocionalmente. Deixou o comando das ações, e libera sentimentos automaticamente.
Assim, pode apresentar sintomas como irritabilidade, insônia, dores físicas, desmotivação para realizar atividades, e baixo rendimento no trabalho ou nos estudos. Alguns dos fatores costumam estar na raiz do desequilíbrio emocional são impulsividade, pressões externas, rotinas estressantes e mudanças repentinas.Frequentemente, comportamentos destrutivos são provocados pela insatisfação com o rumo que a vida está tomando.
As emoções positivas, por outro lado, acalmam a mente, deixando o indivíduo equilibrado emocionalmente. Nutre a empatia, facilita relacionamentos saudáveis e toma melhores decisões.Dessa maneira, estará buscando mais qualidade de vida para si e para todos que convive.
O equilíbrio emocional é cultivado por obbservar-se a si mesmo para compreender o que lhe impulsiona e o que paralisa, pensar positivamente, cultivar relações saudáveis, ter momentos de atividades prazerosa. Precisa ser cultivado ao longo da vida, pois a falta de cuidado com a saúde mental é um dos principais fatores que contribuem para o surgimento do estresse e das doenças psicológicas.
O desenvolvimento do equilíbrio emocional começa com uma base sólida de autoconsciência, que possibilita saber quais limites devem ser definidos para as relações e atividades, prevenindo o esgotamento físico, psíquico e emocional. Um exemplo é deixar de frequentar ambientes que tiram a energia ou conversar com pessoas que adotam posturas tóxicas, sufocando ideias e projetos. A prática de mindfulness (atenção plena) contribui para o equilíbrio emocional. Age como um leme interno, alertando para quando o indivíduo está agravando seu caminho.
Pessoas equilibradas emocionalmente encontram maneiras de gerenciar seus impulsos e emoções nas mais diversas circunstâncias. Líderes com autoconsciência emocional inspiram equipes. É pré-requisito para o bem-estar e o crescimento pessoal e profissional.
Eduardo Carvalho, Harvard University Fellow
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