Voz do Leitor, 19/9: Recife Antigo está perdendo sua identidade

A falta de preservação do patrimônio histórico e a presença prejudicial dos flanelinhas são pontos ruins. Confira reclamações e reflexões dos leitores

Publicado em 18/09/2024 às 16:13

O Recife Antigo, antes um local histórico e culturalmente rico, está gradualmente perdendo sua identidade devido à falta de preservação do patrimônio histórico e à presença prejudicial dos flanelinhas. Além de cobrarem preços abusivos, contribuem para a insegurança no bairro. A carência de estacionamento e os problemas com o fornecimento de energia, especialmente durante eventos, acrescentam dificuldades às empresas e turistas que frequentam a região. A ausência de apoio ao turismo e a sensação de insegurança constante evidenciam a urgência de ações efetivas para revitalizar o Recife Antigo e proporcionar uma melhor qualidade de vida para seus habitantes e visitantes.

Inácio Feitosa

Guardas Municipais

A incapacidade dos Estados e da União em apresentar propostas eficazes para o combate à violência revela um quadro alarmante: ao invés de implementar políticas preventivas e estruturantes, assistimos ao fenômeno do desvio da função das Guardas Municipais. No contexto atual, o que deveria ser uma atuação preventiva e comunitária se transforma em um campo fértil para a intensificação da violência, uma vez que essas forças são armadas e muitas vezes alocadas de maneira inadequada. Este desvirtuamento do papel das Guardas Municipais contribui para uma escalada de conflitos urbanos, perpetuando um ciclo de insegurança e ineficácia que perpetua a fragilidade das políticas de segurança pública. É imperativo reverter essa tendência e buscar soluções que efetivamente promovam a paz e a ordem social.

Luciano de Oliveira e Silva

Estiagem e a falta de água

Com essa forte e longa estiagem que atinge o País, com recordes de queimadas, até criminosas, atingindo nossas florestas, biomas, fauna etc., em grande parte do Estado de São Paulo, a impressão de toda a população é que estamos vivendo no castigado agreste nordestino, precisando de cisternas, esperando carros pipas que nem sempre vêm, porque a falta de água chega a níveis preocupantes. Além da fuligem, efeito das devastadoras queimadas prejudicando a nossa saúde. Para se ter uma ideia da aflição da população pela falta de água, aqui na cidade onde moro, no período de estiagens não severas a água era cortada por volta de 20h. Agora, das iniciais 11 horas da manhã, estão reduzindo a pressão às 7h30, e cortando definitivamente às 9h. Ou seja, os reservatórios estão secando. As famílias acordam de madrugada, como faço também, para reservar esse precioso líquido, nem sempre suficiente para as  primeiras necessidades. Uma calamidade! E, se não chover de forma adequada nos próximos dias, dificilmente teremos água para as inadiáveis necessidades... Que Papai do Céu nos ajude!

Paulo Panossian

Teto em Estado deplorável

Luiz Gonzaga/Voz do Leitor
Luiz Gonzaga manda foto alertando autoridades sobre as condições do telhado do Mercado da Ribeira, em Olinda - Luiz Gonzaga/Voz do Leitor

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