Com o objetivo de evitar que a população procure as unidades de saúde desnecessariamente durante a situação de emergência causada pela pandemia da Covid-19, a Prefeitura do Recife e o Governo do Estado lançaram, na manhã desta quinta-feira (26), um aplicativo web que garante ao recifense orientações virtuais sobre a covid-19.
O “Atende em casa - Covid 19” permite uma classificação de risco do paciente e, se necessário, uma vídeochamada (teleorientação) com enfermeiros ou médicos. A ferramenta, que pode ser acessada por celular (smarthphone) ou computador, é indicada para os pacientes que apresentem sintomas gripais, que podem ser causados pelo novo coronavírus ou pelo vírus Influenza, por exemplo.
Desenvolvido pela Prefeitura do Recife em parceria com o Google, Pitang, Brany e Fábrica de Negócios, o “Atende em casa - Covid 19” será primeiramente disponibilizado para os moradores do Recife. Posteriormente, o Governo do Estado vai expandir a experiência para outros municípios da Região Metropolitana.
O lançamento foi feito no prédio onde funciona o setor de Regulação da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife, no bairro de Santo Amaro, com a participação do secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, do secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, além do procurador-geral do Município, Rafael Figueiredo.
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Como utilizar o aplicativo?
A pessoa que desejar utilizar o aplicativo deve acessar o atendeemcasa.pe.gov.br do computador ou do smartphone e colocar suas informações pessoais como CEP, nome completo, idade e número de telefone, além de responder a um questionário sobre os sintomas que está tendo. Após isso, o aplicativo dirá se trata-se de sintomas leves, em que o paciente deve ficar ou casa ou se trata-se de sintomas mais graves. Caso seja diagnosticada com sintomas graves, a pessoa irá receber uma chamada de vídeo de médicos ou enfermeiros que irá dar as orientações necessárias. Se o paciente não puder falar por vídeo, a ligação poderá ser feita apenas por áudio.
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O que é coronavírus?
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Como prevenir o coronavírus?
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Ficar em casa quando estiver doente.
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.
- Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
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