ACIDENTE

Incêndio atinge UTI de coronavírus do Hospital Agamenon Magalhães, no Recife

De acordo com informações preliminares, o fogo teria começado por conta de um curto circuito em uma tomada

JC
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Publicado em 30/06/2020 às 7:28 | Atualizado em 30/06/2020 às 10:42
BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
A unidade abrigava, pelo o menos, 20 pacientes quando o acidente aconteceu - FOTO: BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

Um princípio de incêndio foi instaurado no início da madrugada desta terça-feira (30) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que é destinada ao tratamento de pacientes com a covid-19, no segundo andar do Hospital Agamenon Magalhães (HAM), localizado no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. Segundo a assessoria do Hospital, nenhum paciente ou profissional ficou ferido.

A direção do HAM informou que as chamas devem ter sido provocadas por um problema "pontual" na régua de alimentação de gases daquela sala.

A unidade abrigava, pelo o menos, 20 pacientes quando o acidente aconteceu, conforme apurado pela TV Jornal com funcionários do hospital. O fogo causou um corte de energia elétrica que levou os monitores dos pacientes entubados a apagar. Imagens de celular mostram sangue no chão, dos acessos dos pacientes que retirados às pressas. Os funcionários do hospital quebraram as janelas para a fumaça sair e assim conseguiram retirar os internados do andar.

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Segundo a assessoria do Hospital, nenhum paciente ou profissional ficou ferido - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
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A unidade abrigava, pelo o menos, 20 pacientes quando o acidente aconteceu - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
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A direção do HAM informou que as chamas devem ter sido provocadas por um problema "pontual" na régua de alimentação de gases daquela sala - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
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Segundo a assessoria do Hospital, nenhum paciente ou profissional ficou ferido - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
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A direção do HAM informou que as chamas devem ter sido provocadas por um problema "pontual" na régua de alimentação de gases daquela sala - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
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A unidade abrigava, pelo o menos, 20 pacientes quando o acidente aconteceu - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
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Segundo a assessoria do Hospital, nenhum paciente ou profissional ficou ferido - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
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A direção do HAM informou que as chamas devem ter sido provocadas por um problema "pontual" na régua de alimentação de gases daquela sala - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
CORTESIA
As chamas começaram no segundo andar do Hospital - CORTESIA
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A unidade abrigava, pelo o menos, 20 pacientes quando o acidente aconteceu - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

As chamas foram apagadas por funcionários e brigadistas. Eles também fizeram um rescaldo da área, que ficou bastante danificada. O Corpo de Bombeiros foi acionado de imediato, às 1h44, mas, ao chegar ao local, não precisou agir, já que o foco tinha sido contido. Por nota, a corporação afirmou que "funcionários do setor perceberam que um dos equipamentos começou super aquecer rapidamente, entrando em curto e liberando muita fumaça no local." Os bombeiros afirmaram, ainda, que a equipe do HAM utilizou extintores para combater o princípio de incêndio, evitando que se propagasse para outros equipamentos. O serviço foi concluído às 2h24.

Segundo o Hospital, os pacientes da UTI foram transferidos para outros espaços do centro, "sem prejuízo ao tratamento". Segundo o centro médico, a equipe de engenharia e manutenção irá atuar durante todo o dia para que o espaço esteja apto para acolher novamente os pacientes ainda nesta terça.

O Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem de Pernambuco (Satenpe) afirma que o incêndio não surpreende. O presidente Fracis Hebert alega que praticamente não existe manutenção nos equipamentos e nos prédios dos hospitais públicos do Estado. "Já era de se esperar uma acidente em uma das unidades precarizadas do Estado de Pernambuco. O Hospital Agamenon Magalhães é um prédio que está sem manutenção." Ele alerta, ainda, para a situação nos hospitais Getúlio Vargas, Otário de Freitas, Barão de Lucena, entre outros. "Hoje não tivemos vítimas fatais, mas com toda certeza haverá vítimas nos próximos acidentes, porque todas as nossas unidades não são seguras."

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