O Ministério Público de Pernambuco instaurou procedimento para fiscalizar as ações do Grande Recife Consórcio e das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado (Urbana-PE) e apurar se as medidas preventivas ao contágio e transmissão do novo coronavírus (covid-19) estão sendo adotadas no transporte público durante a pandemia.
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O procedimento administrativo de acompanhamento de políticas públicas foi instaurado pelo promotor Humberto Graça nessa segunda-feira (15). O documento fixa um prazo de 10 dias úteis para a apresentação de informações a respeito das medidas preventivas que estão sendo tomadas no âmbito do transporte público para garantir a segurança dos passageiros e trabalhadores.
As denúncias foram feitas pela Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco, que argumenta que a frota existente na Região Metropolitana do Recife (RMR) é insuficiente para dar conta da demanda dos usuários, principalmente após a retomada das atividades econômicas. Segundo a Frente, os empresários não têm promovido diligências para proteger quem precisa utilizar o transporte no dia a dia.
“Criamos uma central de denúncias e temos recebido da população relatos, imagens e vídeos, diariamente, de superlotações e aglomerações. Já propusemos ao Governo que algumas linhas possam ir diretamente ao Centro sem necessidade de entrada nos Terminais Integrados, por exemplo, para diminuir o fluxo de pessoas, mas até agora isso ocorreu de forma muito tímida.”, afirma o advogado Pedro Josephi, coordenador da Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco.
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