CORONAVÍRUS

MPPE irá fiscalizar medidas adotadas para evitar disseminação da covid-19 no transporte público

O Ministério Público instaurou procedimento nessa segunda-feira para apurar as medidas preventivas

Amanda Rainheri
Cadastrado por
Amanda Rainheri
Publicado em 16/06/2020 às 15:16 | Atualizado em 16/06/2020 às 15:16
BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
Esquema de ônibus segue com apenas 54% da frota. Ampliação não acontece porque prejuízo com a perda de receita já é de R$ 155 milhões - FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM

O Ministério Público de Pernambuco instaurou procedimento para fiscalizar as ações do Grande Recife Consórcio e das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado (Urbana-PE) e apurar se as medidas preventivas ao contágio e transmissão do novo coronavírus (covid-19) estão sendo adotadas no transporte público durante a pandemia. 

>> Transporte público, aglomerações e demagogia

>> Novo conceito de transporte público no pós-pandemia

>> Faixa Azul começa a valer para os ônibus na Agamenon Magalhães

O procedimento administrativo de acompanhamento de políticas públicas foi instaurado pelo promotor Humberto Graça nessa segunda-feira (15). O documento fixa um prazo de 10 dias úteis para a apresentação de informações a respeito das medidas preventivas que estão sendo tomadas no âmbito do transporte público para garantir a segurança dos passageiros e trabalhadores.

As denúncias foram feitas pela Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco, que argumenta que a frota existente na Região Metropolitana do Recife (RMR) é insuficiente para dar conta da demanda dos usuários, principalmente após a retomada das atividades econômicas. Segundo a Frente, os empresários não têm promovido diligências para proteger quem precisa utilizar o transporte no dia a dia.  

“Criamos uma central de denúncias e temos recebido da população relatos, imagens e vídeos, diariamente, de superlotações e aglomerações. Já propusemos ao Governo que algumas linhas possam ir diretamente ao Centro sem necessidade de entrada nos Terminais Integrados, por exemplo, para diminuir o fluxo de pessoas, mas até agora isso ocorreu de forma muito tímida.”, afirma o advogado Pedro Josephi, coordenador da Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco. 

Comentários

Últimas notícias