DENÚNCIA

Antigo prédio da Caixa em Olinda vira foco de reprodução de Aedes aegypti e acúmulo de lixo

O prédio foi denunciado por moradores e comerciantes do local nesta sexta-feira (3)

JC
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Publicado em 03/07/2020 às 15:15 | Atualizado em 03/07/2020 às 15:15
O prédio está localizado no Bairro Novo, em Olinda
ALEXANDRE OLIVEIRA / TV JORNAL - FOTO: O prédio está localizado no Bairro Novo, em Olinda

*Com informações da TV Jornal*

O prédio que funcionava a antiga Caixa Econômica Federal na Avenida Getúlio Vargas, no Bairro Novo, em Olinda tornou-se foco de reprodução do mosquito Aedes aegyptitransmissor de arboviroses como dengue, zika e chicungunha. Nesta sexta-feira (3), moradores e comerciantes denunciaram o local, que também acumula água das chuvas e lixo.  

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Segundo o morador do local Thales Farias, todas as vezes que chove o local enche de água e transforma-se em um criatório dos mosquitos. Durante a entrevista, a equipe de reportagem da TV Jornal encontrou larvas do mosquito no local.

"Já liguei para o Controle de Arbovirose de Olinda que veio duas vezes e aplicou veneno no local. Mas a solução só resolve por dias. Diminui a quantidade de mosquitos, mas depois chove e enche de novo de água e os mosquitos voltam para nossas casas e para vizinhança", relatou Thales. 

Casos de arboviroses em Olinda 

De acordo com os dados da Vigilância Ambiental de Olinda, de janeiro a junho deste ano foram confirmados 158 casos de dengue e 27 de chicungunha na cidade. Mas, nenhum morte foi registrada.

No município, os bairros de Peixinhos e Ouro Preto lideram o ranking com 33 casos de dengue. O gerente do Centro de Vigilância Ambiental de Olinda, José Holanda Neto, explicou que a cidade intensificou as ações. De março a junho deste ano foram promovidos sete mutirões. Sendo 6.442 imóveis visitados.

"Trabalhamos não só com a inspeção e tratamento desses locais, mas na orientação da população", explicou José Holanda Neto. Sobre o prédio, ele afirmou que já foi aplicado inseticida no local, mas, como o caso é recorrente, o Centro de Vigilância Ambiental comunicou a situação à Secretária Executiva de Olinda que irá acionar a Caixa Econômica Federal.  

 

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