SAÚDE

Secretaria de saúde do Recife pede reforço da população nos cuidados com o Aedes aegypti

Em 2020, já foram notificados 508 casos de arboviroses na capital pernambucana

JC
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Publicado em 12/04/2020 às 12:26 | Atualizado em 12/04/2020 às 12:37
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Período maior em caso pode ser usado para manter ambientes limpos e evitar proliferação do mosquito - FOTO: Foto: Pixabay

Mesmo com o foco das atenções voltado para pandemia de covid-19, a secretaria de saúde do Recife recomenda que os moradores da capital não descuidem quanto à prevenção das arboviroses (dengue, chinkungunya e zika) e eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti. Com mais pessoas em casa, e por mais tempo, a prefeitura alerta para a necessidade de limpeza dos ambientes propícios à proliferação do mosquito, já que mais de 80% dos focos estão nas residências. 

De acordo com o Ministério da Saúde, sete estados brasileiros apresentam quantidade de dengue em patamar de epidemia, com mais de 300 casos a cada 100 mil habitantes, como por exemplo São Paulo, Distrito Federal e Paraná. Esse último concentra 158 mil dos 484 casos de dengue registrados no País.

Já no Recife, até o fim de março, houve redução de 42,7% dos casos de arboviroses notificados e 58% dos casos confirmados, na comparação ao mesmo período de 2019, mas ainda assim é importante não se descuidar, de acordo com a prefeitura. 

Somente este ano, já foram notificados 508 casos de arboviroses na capital pernambucana, sendo 419 casos de dengue, 82 de chikungunya e sete de zika. Dessas notificações, foram confirmados 138 casos de dengue e 17 de chikungunya. Os bairros do Recife onde mais se registraram casos de arboviroses forram Ibura, Imbiribeira, Torrões, Areias e Ilha Joana Bezerra.

Aos moradores dos locais de maior incidência de focos do Aedes aegypti, a Secretaria de Saúde do Recife fornece telas de proteção para caixas e reservatórios d’água. Essa é uma das atividades da rotina dos 700 Agentes de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (Asaces) do Recife, que todos os dias realizam visitas domiciliares para fazer aplicação de larvicida biológico, quando necessário, e dar orientações sobre como evitar a proliferação dos mosquitos.

Os Asaces também passaram a utilizar, durante as visitas às residências, o aplicativo Saúde Ambiental Digital, pelo qual registram, em tempo real, os números e outras informações das vistorias. Para isso, os profissionais receberam smartphones.

Denúncias

Denúncias de possíveis focos de mosquito podem ser feitas, primeiramente, na Ouvidoria do SUS, através do telefone 0800.281.1520, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

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