EDUCAÇÃO

Reitores da UFPE e UFRPE garantem que universidades federais não estão paradas

Alfredo Gomes e Marcelo Carneiro Leão destacam a ampla discussão com a comunidade acadêmica para montar o plano de ensino remoto durante a pandemia de covid-19 e a preocupação em garantir internet e equipamentos para os alunos de baixa renda

JC
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Publicado em 13/07/2020 às 22:00 | Atualizado em 13/07/2020 às 22:05
FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM
ENSINO Desta vez, o modelo adotado nas aulas da universidade será híbrido - FOTO: FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM

Os reitores das Universidades Federal (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Alfredo Gomes e Marcelo Carneiro Leão, respectivamente, asseguram que as instituições que dirigem não estão paralisadas desde que a pandemia do novo coronavírus chegou ao Brasil, em março deste ano. Alfredo e Marcelo responderam ao comentário do ex-reitor da UFPE, Mozart Neves Ramos.

Em entrevista ao programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal, na manhã desta segunda-feira (13), Mozart, atual coordenador da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), considerou que as universidades federais deveriam ter sido mais ágeis para garantir a não interrupção do ensino durante o período de distanciamento social, imposto pela covid-19.

Mozart citou a atuação da USP, que conseguiu dar continuidade às aulas através de plataformas online, e comprou equipamentos para que os alunos de baixa renda tivessem acesso ao ensino remoto.

Além de uma ampla discussão com as comunidades acadêmicas para definir quando e como retomar as aulas na graduação, Alfredo e Marcelo destacam a preocupação em assegurar meios para que os alunos vulneráveis socialmente, e portanto sem condições de acesso a tecnologias, tenham internet e equipamentos para que possam acompanhar as atividades remotas que estão planejadas para acontecerem a partir de agosto. Ressaltam ainda a contribuição que as universidades federais estão dando à sociedade com pesquisas e ações voltadas para a covid-19.

Em Pernambuco, as aulas presenciais nos cursos de graduação da UFPE e da UFRPE, assim como na estadual UPE, estão suspensas desde 16 de março. Na UFPE, foi aprovada a implementação de um semestre extra, chamado de Calendário Acadêmico Suplementar, com aulas virtuais a partir de 17 de agosto. A participação será facultativa para alunos e professores.

Na UFRPE, a proposta é semelhante, também com um novo semestre, aulas remotas e matrícula opcional para estudantes. A votação desse modelo será realizada na próxima sexta-feira (17), pelos três conselhos que compõem a Rural.

MUDANÇAS

“Não dá para comparar as universidades federais com a USP. São sistemas públicos muito diferentes, do ponto de vista da organização, do financiamento. O sistema federal é mais complexo”, diz Alfredo Gomes.

“As universidades tinham uma cultura muito estabelecida de aulas presenciais. Em tão pouco tempo precisamos nos ajustar para o ensino remoto e logo mais para o ensino híbrido. É uma mudança de paradigmas incrível. Em dois meses conseguimos retomar as aulas na pós-graduação. E agora vamos retornar na graduação, depois de discutir com todos os segmentos da universidade. É um desafio tremendo. Estamos falando de uma população, na UFPE, de 45 mil pessoas. Temos que nos organizar do ponto de vista administrativo, pedagógico e de pesquisa”, observa o reitor.

“Prezamos pela qualidade. Somos responsáveis pela formação de milhares de jovens, que saem da UFPE para postos de trabalho. A universidade ficaria comprometida se não zelasse pelos profissionais que coloca no mercado. Queremos professores que ensinem bem, jornalistas que escrevam bem, médicos que saibam tratar adequadamente seus pacientes”, diz Alfredo Gomes. A instituição possui cerca de 31 mil graduandos. Deste total, 35% são jovens de baixa renda.

Marcelo Carneiro Leão garante que as universidades federais não ficaram inertes. “Nós não fomos lentos ou paralisados. Fomos sim, responsáveis, como gestores públicos que lidam com vidas humanas e que prezam por uma universidade inclusiva, participativa e de qualidade, como deve ser”, ressalta o reitor da Rural.

A UFRPE tem cerca de 20 mil pessoas na comunidade acadêmica, dos quais 15 mil são alunos da graduação. Ele afirma que desde que as autoridades sanitárias suspenderam as aulas, a UFRPE iniciou discussão coletiva para a elaboração de uma proposta para o funcionamento futuro das atividades.

TECNOLOGIA

Durante as aulas remotas, a internet para alunos das universidades e institutos federais será fornecida por meio de uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Os estudantes terão acesso ilimitado às plataformas que as instituições definirem em seus planos de ensino remoto.

Em relação aos equipamentos, a UFPE vai alugar tablets, neste primeiro momento. Depois pretende incluir notebooks. Cerca de 10 mil alunos devem ser contemplados. Na UFRPE será pago um auxílio para que o estudante compre computador portátil (quatro parcelas de R$ 345).

AÇÕES

A pedido do JC, UFPE e UFRPE relataram as ações que vêm desempenhando desde o início da pandemia. Veja abaixo, na íntegra, os textos que as duas instituições enviaram

UFPE

"A situação desencadeada em todo o mundo pela pandemia do novo coronavírus fez com que as instituições de ensino superior suspendessem suas atividades presenciais e adotassem preferencialmente o trabalho remoto, mantendo serviços essenciais e preservando a saúde de sua comunidade acadêmica. Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), essa preocupação não foi diferente e teve indissociada a preocupação com o fator socioeconômico comum a parte considerável de seu universo de estudantes.

A UFPE possui um volume de aproximadamente 31 mil estudantes em seus cursos de graduação, distribuídos nos três campi – Recife, Agreste (em Caruaru) e Vitória (em Vitória de Santo Antão). Deste total, 35% são jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A decisão de retomada do ensino de graduação, que será feita de forma remota, precisou, portanto, encontrar uma alternativa que não acentuasse ainda mais as dificuldades de acesso dessa população às aulas remotas. Isso foi feito a partir de diversos debates realizados junto à comunidade acadêmica, envolvendo professores, estudantes e técnicos administrativos em diversos espaços de representação e buscando consenso e união da comunidade em torno da proposta.

Houve reunião com todos os conselhos de centros, diretórios acadêmicos, coordenadores de cursos e chefias de departamentos. A decisão para retorno das atividades de forma remota tomou ainda como base pesquisa realizada junto à comunidade acadêmica, identificando junto a docentes, técnicos e estudantes, suas dificuldades e também suas potencialidades relacionadas a essa nova rotina.

As discussões para a retomada das aulas de graduação foram apenas algumas das ações realizadas pela UFPE durante o período de pandemia. Na pós-graduação, os processos seletivos e as bancas de defesa e qualificação foram mantidas, bem como os cursos de especialização lato sensu. As aulas dos programas de pós-graduação stricto sensu foram aprovadas em maio, em execução com apoio de plataformas e ferramentas de educação a distância.

No sentido de ofertar melhores condições de trabalho, a Universidade disponibilizou o acautelamento de equipamentos para que os servidores, técnicos e docentes, pudessem continuar a desempenhar suas atividades de forma remota. A UFPE também intensificou a adesão da comunidade acadêmica à identidade institucional (UFPE-ID) e vem realizando formação continuada visando a implantação do G Suite para preparar a comunidade para lidar com as ferramentas on-line.
Reflexões didáticas e pedagógicas a partir de metodologias ativas permeiam os cursos voltados na gestão de pessoas.

Além da questão do ensino, desde o início da pandemia, a Universidade Federal de Pernambuco vem desenvolvendo uma série de iniciativas no sentido de contribuir para o combate da pandemia do novo coronavírus. Entre essas ações está a produção e doação de álcool 70% para localidades no Recife e interior do estado, como hospitais, UPAs, secretarias de saúde, hemocentros, ONGs, abrigos e comunidades, entre outras, bem como unidades da própria UFPE e também o Hospital das Clínicas. Desde o início da produção, já foram doados mais de 40 mil litros de álcool 70% pela Universidade. No que diz respeito a testes, a UFPE firmou parceria com a Prefeitura do Recife para a realização de 300 testes diários do tipo RT-PCR, considerado padrão ouro na detecção no novo coronavírus, de modo a contribuir com a ampliação da capacidade de testagem do município e permitir um melhor acompanhamento da doença.

Acordo semelhante foi assinado pela Universidade com a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). A iniciativa permitiu ampliar o diagnóstico da Covid-19 em 107 municípios pernambucanos a partir da realização inicial de 2 mil testes do tipo RT-PCR por semana – quantidade que irá dobrar até o fim do acordo. A Universidade também se colocou à disposição dos demais municípios, contribuindo assim para o fortalecimento das estratégias das prefeituras municipais para reduzir a disseminação do novo coronavírus e viabilizar medidas governamentais de combate à pandemia. Outras parcerias que merecem destaque foram concretizadas junto ao Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco, Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) e Ministério Público do Trabalho (MPT) no Estado.

As ações envolvem ainda o Hospital das Clínicas da UFPE. Desde o mês de abril, o HC tem recebido e tratado pacientes com a Covid-19, reforçando a rede de assistência estadual. Mas há no início do ano, o HC tem se mobilizado para combater a pandemia do novo coronavírus. Foram realizados treinamentos com os profissionais da unidade e campanhas de prevenção e adotadas medidas para diminuir a possível transmissão da doença, entre outras ações. O hospital universitário inaugurou o bloCO VIDa, espaço destinado aos pacientes com a Covid-19. A área, localizada no térreo do HC, conta com 24 leitos, sendo 18 de Unidade de Terapia Intensiva e seis leitos clínicos. O hospital também tem atendido pacientes com a Covid-19 em outras alas da unidade hospitalar. Todos eles, encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde. Recentemente, o HC inaugurou as novas instalações da Enfermaria do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP), localizada no 8º andar. O local possui 20 leitos e receberá, neste primeiro momento, pacientes com a Covid-19.

Além da disponibilização de leitos clínicos e de UTIs, os profissionais do Hospital das Clínicas estão realizando consultas e interconsultas gratuitas a distância para a população em geral por meio da Central de Telemonitoramento Clínico para Enfrentamento ao Coronavírus (Covid-19) do Núcleo de Telessaúde (Nutes) da UFPE. Para isso, foi desenvolvida e aprimorada plataforma digital para ser acessada pela internet. No âmbito da pesquisa, o HC está participando do desenvolvimento de estudos sobre a Covid-19 com os objetivos de analisar a eficácia e segurança de medicamentos já existentes do mercado e testar uma nova terapia para o tratamento da doença.

Outras iniciativas que têm sido realizadas pela Universidade Federal de Pernambuco no contexto da pandemia são a escuta qualificada por assistentes sociais e psicólogos, via telefone, de toda a sua comunidade acadêmica; o lançamento de editais para o fomento de ações de pesquisa, como em diagnóstico e prevenção da Covid-19, bem como de ações de extensão, que resultaram em projetos de comunicação pública, indústria criativa, incentivo à cultura, relações com a sociedade e economia; a orientação a profissionais de saúde e para lideranças comunitárias; a produção de cartilhas e outros materiais relacionados a direitos sociais e de educação em saúde; a produção de equipamentos de proteção individual (EPIs) para a comunidade acadêmica e sociedade em geral; a produção e divulgação de programas pela TV e rádios universitárias esclarecendo fatos sobre a pandemia e seus efeitos na sociedade, em diversos âmbitos; e a formação para manutenção de respiradores hospitalares; além do sequenciamento genético do novo coronavírus; entre outras.

A universidade também tem se colocado à disposição das autoridades sanitárias a partir da disponibilização da expertise seus especialistas no acompanhamento epidemiológico e técnico da pandemia. Além disso, a instituição implantou o Auxílio Emergencial Covid-19 para estudantes em situação de vulnerabilidade e organizou transporte institucional para que os diversos residentes das casas estudantis pudessem retornar para seus lares, de modo a ficar no convívio de sua rede de apoio familiar e social durante o período de pandemia. Outro apoio oferecido foi feito a partir de campanhas de vacinação contra a influenza junto aos estudantes das casas estudantis e também aos servidores das atividades essenciais. A instituição também buscou acompanhar e apoiar servidores e estudantes em mobilidade internacional a partir da mediação com autoridades governamentais.

Pesquisas que não puderam ser interrompidas foram mantidas, como no caso das desenvolvidas nos biotérios e laboratórios. Incluindo, o período em que a cidade enfrentou a intensificação do isolamento social.

A UFPE também está trabalhando para viabilizar a inclusão tecnológica de seus estudantes em situação de vulnerabilidade para que eles possam ter acesso às aulas remotas quando do início do período letivo suplementar. A previsão da Universidade é de poder alcançar 10 mil estudantes dentro de um horizonte duradouro dos efeitos da pandemia do novo coronavírus e considerando também as necessidades de atividades híbridas – presenciais e remotas –, um desafio que irá acompanhar a realidade da educação brasileira nos próximos meses".

UFRPE

"Diante de declarações e opiniões isoladas a respeito do processo de retomada das atividades das universidades públicas federais, a Administração Superior da UFRPE comunica que a Instituição e tantas outras Instituições Federais de Ensino Superior do País não estiveram paralisadas durante os meses em que se enfrenta a pandemia de Covid-19. Pelo contrário, desde que as autoridades sanitárias e órgãos oficiais sinalizaram as medidas de suspensão das atividades e normativas de controle, a UFRPE iniciou amplo processo de discussão coletiva para a elaboração de uma proposta para o funcionamento futuro das atividades.

Num processo amplamente transparente e participativo, as ações emergenciais tiveram como prioridade a garantia de segurança às vidas da comunidade universitária e também a inclusão social e digital de seus integrantes, com destaque para estudantes em situação de vulnerabilidade. A urgência em não prejudicar ninguém foi tamanha que tanto gestores e gestoras quanto membros de grupos de trabalho e participantes das ações emergenciais se debruçaram, dia e noite, incluindo finais de semana, em reuniões, formações, eventos, pesquisas e planejamentos acerca das soluções legais e inclusivas para as atividades acadêmicas e administrativas.

Gestores/as, docentes/as e técnicos universitários estão trabalhando numa carga muito maior, promovendo ainda cursos de formação em ambientes virtuais, plataformas e ferramentas de comunicação e educação, adequação do calendário acadêmico que atenda à legislação brasileira, reuniões remotas, e investimento de tempo, recursos e capacitação para que o ensino remoto não seja mera transposição, e sim educação de qualidade baseada em metodologias ativas. A Universidade não descansou, desde o início da pandemia, na busca de soluções que contemplem a todos, inclusivas, empáticas e de qualidade, mesmo com o enfrentamento à perda de colegas, familiares e amigos para uma tragédia de proporções mundiais.

No início de maio, a UFRPE realizou pesquisa junto aos discentes matriculados no semestre 2020.1, com informações relacionadas ao perfil socioeconômico dos estudantes. Como resultado, dos cerca de 17 mil estudantes de toda a UFRPE, há um total de 15.168 discentes no recorte social do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), sendo 7.757 discentes com renda per capita familiar de até meio salário mínimo, 5.185 com renda per capita de meio a um salário mínimo e 2.226 com renda per capita de um a um salário mínimo e meio.

A partir desse diagnóstico, extremamente necessário antes de se iniciar qualquer planejamento, foram criados diversos grupos de trabalho, com a presença de docentes, técnicos e discentes, para proposição de minutas iniciais, relacionadas a diversos eixos de atuação da UFRPE – Graduação, Pós-graduação, Pesquisa, Extensão, Assistência Estudantil, Gestão de Pessoas e de Administração e Logística. Ressalta-seque o processo vem sendo amplamente divulgado em todos os canais de comunicação institucionais, desde o anúncio da construção coletiva do plano pelos grupos de trabalho e disponibilizados e-mails relacionados à gestão de cada eixo para as primeiras sugestões e propostas de docentes, discentes e técnicos-administrativos da UFRPE.

Entre abril e maio, com a implantação da Central de Informações da Covid-19, a formação dos grupos e o início do processo já foram divulgados, bem como houve a realização de intensa agenda de trabalho, reuniões, pesquisas, sistematizações e sessões ordinárias e extraordinárias dos Conselhos Superiores.
Com a aprovação do Plano de Funcionamento da UFRPE, será implementado, a partir de agosto, o Período Letivo Excepcional (PLE), uma solução inclusiva, para ajudar os que querem voltar às aulas, os que querem e não podem e mesmo os que não podem voltar de forma alguma.

Voltado ao planejamento do ensino remoto inicialmente, enquanto durar a pandemia, o PLE contempla, entre outras medidas, uma série de formações específicas para docentes, já iniciadas no começo de julho, além de minicursos e orientações voltadas aos discentes. Houve também, na semana passada, o I Seminário Virtual da UFRPE, com mais de 4 mil inscritos.

Na pós-graduação, as atividades não pararam, ocorrendo de maneira remota, exceto em casos particulares de problemas de saúde física e emocional e demais dificuldades trazidas pela pandemia. Nas constantes reuniões com os 44 programas, os relatos foram de aumento na produtividade relacionada a pesquisas, publicações e demais atividades, apesar das barreiras do isolamento.

As pesquisas foram ampliadas para ajudar no enfrentamento à pandemia, a exemplo da pesquisa de DADOS SOBRE A COVID-19 EM TEMPO REAL- Instituto para a Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco(IRRD/UFRPE); Nanobiotecnologia como estratégia para prevenção e tratamento de trombose e infecções pulmonares decorrentes do COVID-19; Análise e efeito de compostos do leite de jumenta frente a animais imunodreprimidos: Modelo para a prevenção do Covid-19; Investigação de SARS-CoV-2 em animais domésticos e selvagens no Brasil: padrões de transmissão e evolução viral no contexto da Saúde Única (One Health); Associação entre temperatura e transmissão da Covid-19; Velocity of deaths and confirmed cases of Covid-19 in Brazil, Italy and Worldwide, entre outras.

Nas ações de enfrentamento, ainda foi iniciada a produção de máscaras de proteção facial (Face Shields) com recursos da Universidade, a partir da aquisição de 10 impressoras 3D. Já foram produzidas cerca de 16 mil máscaras, que vem sendo distribuídas nas unidades públicas de saúde que realizam atendimento a pacientes com a Covid-19 em todo o Estado.

Mais de 16 campanhas educativas foram lançadas, desde a produção de cartilhas, como a da Pessoa Idosa e da Prática de Exercícios em Casa, como produção de vídeos sobre saúde mental, contação de histórias para crianças, podcasts e outros projetos.

NÚMEROS APROXIMADOS (UFRPE)

190 reuniões e plenárias aproximadamente foram realizadas exclusivamente para elaboração da minuta do plano de funcionamento da UFRPE

15.168 discentes foram enquadrados no recorte social do PNAES após pesquisa institucional

10 Grupos de Trabalho compostos por docentes, discentes e técnicos de todos os campi foram instituídos para elaborar 10 eixos da proposta preliminar de funcionamento da UFRPE

44 Programas de Pós-Graduação da UFRPE permaneceram funcionando remotamente, com larga produção de pesquisas e publicações

4 mil pessoas participaram do I Seminário Virtual da UFRPE, voltado às tecnologias e metodologias de ensino

36 campanhas educativas voltadas à sociedade foram realizadas desde o início da pandemia

17 projetos e ações de solidariedade foram consolidados desde março

11 parcerias diretas com governos estadual e municipais de Pernambuco"

 

 

 

 

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