Natureza

Veja imagens do nascimento de 94 filhotes de tartaruga marinha na Praia de Boa Viagem

A eclosão ocorreu na quinta-feira (20), após 65 dias de monitoramento da Brigada Ambiental, equipe vinculada à Prefeitura do Recife

Vanessa Moura
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Vanessa Moura
Publicado em 21/08/2020 às 9:50 | Atualizado em 21/08/2020 às 10:12
Divulgação/SMAS
Nascem 94 filhotes de tartaruga marinha, na Praia de Boa Viagem - FOTO: Divulgação/SMAS

A Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, foi palco de um belíssimo espetáculo da natureza: o nascimento de noventa e quatro filhotes de tartaruga marinha da espécie tartaruga-oliva, considerada vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). 

Veja as imagens: 

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Nascem 94 filhotes de tartaruga marinha, na Praia de Boa Viagem - Divulgação/SMAS
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Foram 94 filhotes de tartaruga marinha que nasceram na Praia de Boa Viagem - Divulgação/SMAS
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Nascem 94 filhotes de tartaruga marinha, na Praia de Boa Viagem - Divulgação/SMAS

Os filhotes de tartarugas rompem os ovos e nascem após um período de incubação de 45 a 60 dias, dependendo do calor do sol. Após a eclosão, os filhotes seguem juntos pela areia, guiados pela luminosidade do horizonte, até o mar. O episódio aconteceu na última quinta-feira (20) e foi registrado pela Brigada Ambiental, equipe vinculada à Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS) da Prefeitura do Recife, que monitorava o ninho há 65 dias para garantir a preservação e a segurança dos ovos. 

“Durante todo o período de incubação, também assistido pelo técnico em meio ambiente, voluntário e assistente do Projeto Tamar, Adriano Augusto Artoni, fizemos o monitoramento necessário para preservar o ninho, além de que a cerca impede a violação e passagem de banhistas próximo ao espaço. Acompanhamos o momento da eclosão e o percurso percorrido pelas tartarugas até o mar”, explicou o chefe da Brigada Ambiental, Júlio Melo.

Normalmente, a época de desova das tartarugas acontece no litoral brasileiro entre os meses de setembro e março, no entanto, algumas espécies podem variar entre períodos. Por ser um processo delicado, o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade José Neves Filho orienta a população à acionar os órgãos competentes sempre que identificar a desova de alguma espécie. “É importante que a população ajude avisando sempre que identificar uma desova. O melhor a fazer é acionar a Brigada Ambiental e deixar o animal tranquilo para compor seu ninho”, esclarece.

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), modificar, danificar ou destruir ninhos, abrigo ou criadouro de espécimes da fauna silvestre é crime ambiental, com penalidade de detenção de 6 meses a um ano. Denúncias de violação podem ser feitas através da Central de Fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife: 0800.720.4444. 

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