Bons frutos

Em Caruaru, socioeducandos cultivam horta dentro de unidade da Funase

Os alimentos cultivados são fornecidos, após a colheita, aos familiares dos adolescentes que participaram da produção, à um mercadinho da região e aos funcionários do Case Caruaru

Vanessa Moura
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Vanessa Moura
Publicado em 26/08/2020 às 10:29 | Atualizado em 26/08/2020 às 11:15
Divulgação/Funase
Oficina de horticultura - FOTO: Divulgação/Funase

Coentro, cebolinha, alface, beterraba, abóbora e feijão verde começaram a ser plantados em uma área do Centro de Internação Provisória (Cenip) de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, pelos próprios socioeducandos da unidade. As oficinas de horticultura, como são chamadas, são promovidas pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), e, além de dispor de um caráter profissionalizante, também busca estimular a educação e o cuidado ambiental dos adolescentes, ampliando as suas percepções sobre as possibilidades de aproveitamento de espaços de formas produtivas e sustentáveis.

Divulgação/Funase
Oficina de horticultura - Divulgação/Funase
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Oficina de horticultura - Divulgação/Funase
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Oficina de horticultura - Divulgação/Funase

Depois de serem cultivados, os alimentos são fornecidos para os familiares dos adolescentes que participam da oficina, para um mercadinho da região e para funcionários da unidade vizinha, o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Caruaru.

De acordo com a coordenadora geral do Cenip Caruaru, Maria Clara Amorim, a atividade têm rendido bons frutos, literalmente. “Em cada aula prática, eles [os socioeducandos] aprendem a maneira certa de preparar o terreno, de plantar e de colher. Os resultados são muito bons. Os produtos cultivados são totalmente orgânicos, livres de agrotóxicos e de substâncias que podem afetar a saúde”, explica.

Ainda segundo a gestora, a experiência dos agentes socioeducativos na horticultura vem fazendo a diferença no processo de ministração das aulas e tornando os participantes da oficina cada vez mais engajados. “Vejo que os adolescentes estão gostando muito da oficina, mostrando que, apesar das dificuldades impostas pela pandemia, são capazes de aprender e produzir”, completou.

 

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