TRANSPLANTE

Hospital das Clínicas retoma cirurgias de transplante renal

O primeiro procedimento pós-pandemia foi realizado entre parentes, na manhã da sexta

JC
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JC
Publicado em 02/10/2020 às 17:51 | Atualizado em 02/10/2020 às 17:55
DIVULGAÇÃO/HOSPITAL DAS CLÍNICAS
ESTUDO Profissionais do Hospital das Clínicas acompanharam paciente - FOTO: DIVULGAÇÃO/HOSPITAL DAS CLÍNICAS

O Hospital das Clínicas, na Zona Oeste do Recife, voltou a realizar cirurgias de transplante renal intervivos, com doador vivo. O procedimento estava suspenso devido às medidas de biossegurança impostas para evitar a disseminação da covid-19. O primeiro procedimento da retomada pós-pandemia foi realizado entre parentes, na manhã da sexta-feira (1º). O Hospital das Clínicas é vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Adotando cuidados para evitar a ampliação da pandemia, os serviços de saúde relacionados a uma série de procedimentos, incluindo aqueles tipos de transplantes que poderiam ser adiados, como os de rins, foram suspensos.

“Reabrimos o Ambulatório Pré-Transplante em agosto para voltar a receber as duplas (doador e receptor) e optamos por retomar os procedimentos com toda a segurança para todos agora em outubro. A nossa meta é realizar um procedimento por mês”, salienta a nefrologista Larissa Guedes.

Transplantes renais podem ser realizados tanto com o doador falecido quanto vivo, onde o doador e receptor devem ter até o quarto grau de parentesco ou serem cônjuges. Uma série de exames é feita para investigar a compatibilidade e viabilidade do procedimento. As pesquisas indicam que quando o doador é vivo e tem parentesco próximo com o receptor, os resultados do transplante são melhores àqueles que se obtêm com rim de doador falecido. O transplante é considerado a melhor opção de tratamento para pacientes em estágio terminal da insuficiência renal crônica.


“Uma série de exames laboratoriais e de imagem, incluindo a investigação da anatomia dos órgãos e dos vasos renais, atesta a compatibilidade e possibilidade do transplante. É muito importante que o doador esteja bem, não tenha doenças transmissíveis e que a doação não lhe acarrete riscos no futuro”, explica a nefrologista Larissa Guedes, que coordena o Serviço de Transplante Renal do HC.

 

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