VOLTA ÀS AULAS

Na rede privada, é hora de voltar o 1º ano do ensino médio

Após o retorno dos alunos do 3º e 2º anos, será a vez dos estudantes do 1º ano voltarem às salas de aula na próxima terça-feira (20). Pressão agora é pelo retorno das turmas do ensino infantil e fundamental

Ciara Carvalho
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Ciara Carvalho
Publicado em 17/10/2020 às 2:00
YACY RIBEIRO/ JC IMAGEM
EXPECTATIVA Maria Júlia não vê a hora de poder reencontrar os amigos e retomar o estudo presencial - FOTO: YACY RIBEIRO/ JC IMAGEM
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Assegurada pela Justiça, a retomada das aulas do ensino médio na rede privada fechará, na próxima terça-feira (20), o calendário completo. Após o retorno dos alunos do 3º e 2º anos, será a vez dos estudantes do 1º ano voltarem às salas de aula.

Assim como milhares de outros adolescentes, Maria Júlia Cintra, 15 anos, está contando os dias. "Estou muito motivada para voltar à escola. Quero recuperar o tempo perdido, porque era muito difícil manter o foco só com o ensino online. Sei que vai exigir uma dedicação grande da minha parte, mas vou me esforçar para conseguir", disse a jovem, que estuda no Colégio Equipe, na Madalena, Zona Norte do Recife.

Vencida essa etapa do ensino médio, o Sindicato das Escolas Particulares de Pernambuco (Sinepe) faz pressão para que o governo do Estado anuncie as datas de retorno para alunos da educação infantil e fundamental.

NOVO CALENDÁRIO

"Estamos confiantes de que na próxima segunda-feira, o Comitê Estadual de Enfrentamento da Covid apresentará o calendário para as novas turmas. Queremos que tudo seja feito de forma gradual e segura para todos, mas não há mais justificativa para não darmos esse passo", afirmou o presidente do Sinepe, José Ricardo Diniz.

Diante da demora do governo do Estado, o sindicato chegou a entrar com uma ação na Justiça, pedindo a liberação das aulas para as turmas do infantil e fundamental. A entidade ainda aguarda uma resposta do Tribunal de Justiça de Pernambuco. "Mas esperamos que isso possa ser resolvido já na próxima segunda-feira. Não há mais o que esperar", avalia José Ricardo.

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