SAÚDE DA MULHER

Aula de yoga e bambolê conscientizam sobre o Outubro Rosa, em Olinda

Encontro acontece Praça do Carmo

Thalis Araújo
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Thalis Araújo
Publicado em 16/10/2020 às 19:16 | Atualizado em 16/10/2020 às 19:21
HÉLIA SCHEPPA/ACERVO JC IMAGEM
Outubro Rosa é o mês de conscientização sobre o câncer de mama - FOTO: HÉLIA SCHEPPA/ACERVO JC IMAGEM

Um encontro conscientizador sobre o Outubro Rosa acontece neste sábado (17), na praça do Carmo, em Olinda. Chamado de Vivência da Lua Nova, o evento oferece um aulão de yoga e bambolê, além do testemunho de Fabiana Jansen, curada de um câncer de mama. O encontro está marcado para às 7h30.

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A doença afetou Jansen em 2016. Naquele momento, ela, com 39 anos, decidiu acolher o processo e abraçar a vida. Fabiana reencontrou o yoga e a prática foi fundamental em seu processo de cura. Hoje, ela tem muito a dizer no mês dedicado às campanhas de prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama, que é mais comum nas mulheres, mas que também afeta os homens.

“Após o diagnóstico, senti um grande chamado da vida. No processo de busca pela cura, me deparei com uma bifurcação. Ou eu ficava maldizendo a vida e resistindo ou acolhia aquilo e encarava de forma aberta uma nova experiência. Abracei o amor pela vida. Pensava: o câncer não é minha vida. É algo que estou passando, mas não vai me impedir de ser feliz. Quando decidi viver, recebi vários sinais que me deram força e fé”, conta ela, que hoje é instrutora de yoga.

Às 8h30, a artesã Analu Almeida, de 36 anos, oferta uma vivência artística com bambolês. Bambolista há cinco anos, ela diz que o bambolê é uma prática mais comum em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas pouco difundida em Pernambuco. Há pessoas, inclusive, que vivem da prática, oferecendo workshops, por exemplo. O bambolê, diz Analu, é mais que uma brincadeira de criança e mais que rodar o círculo na cintura, é dança e malabares ao mesmo tempo.

“O bambolê é a mais importante forma que encontrei de me expressar corporalmente e ter consciência de mim mesma. Não importa o nível em que você está no bambolê. Sempre é possível aprender um truque, lapidar os movimentos e lidar com a criatividade”, pontua. Em todo mundo, existem comunidades de amantes do bambolê.

Prevenção contra o coronavírus

Fabiana Jansen pede que as pessoas confirmem a presença para a produção marcar os espaços no chão. Outra dica é levar tapetes de yoga ou cangas para ajudar na prática, além de água e a máscara, essencial para conter o avanço do novo coronavírus. No local haverá álcool à disposição dos participantes. A presença pode ser confirmada pelo (81) 99740-9898.

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