O serviço de manutenção da linha Sul do Metrô do Recife deve durar pelo menos uma semana, de acordo com a CBTU Recife. Segundo a equipe responsável pelo conserto, após uma avaliação preliminar, o tempo necessário para a finalização do serviço só poderá ser definido "após uma semana de trabalhos ininterruptos de recuperação" na estação Largo da Paz. A Companhia também informou que não poupará "esforços para o restabelecimento da via no menor tempo possível". Os trens da Linha Sul estão circulando em via singela, quando apenas uma via é utilizada pelos trens nos dois sentidos, entre as estações Recife e Imbiribeira. Consequentemente, isso também afeta a Linha Centro.
Por conta da mudança na operação, o intervalo entre as viagens está maior, chegando a até 20 minutos. Assim, a população tem que esperar mais tempo pelas composições, provocando aglomerações na hora de pico. Cerca de 40 mil pessoas utilizam a Linha Sul do metrô no Recife ao longo do dia.
Na tentativa de suprir a grande demanda de passageiros, a CBTU Recife solicitou um reforço nas linhas de ônibus que atendem parte da população afetada. O Grande Recife informou que disponibilizará ônibus extras nos terminais Cabo, Cajueiro Seco e Tancredo Neves. Os coletivos deverão entrar em operação de acordo com a demanda dos usuários. Os possíveis ajustes na operação dos ônibus deverão ser realizados por fiscais do Grande Recife que acompanharão a necessidade.
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De acordo com a CBTU Recife, o desalinhamento desta sexta-feira(20), na Estação Largo da Paz, causou diversas avarias na via permanente entre Joana Bezerra e a estação anterior. O acidente foi registrado às 07h05 de hoje, quando um dos vagões de um trem que chegava ao local de desalinhou. A operação da Linha Sul precisou ser interrompida entra às 07h05 e 07h45.
Em março deste ano, a passagem do metrô chegou a R$ 4. O reajuste fez parte de uma série de seis aumentos escalonados que tiveram início em abril de 2019, quando o bilhete deixou de custar R$ 1,60. Somados, os acréscimos significaram uma alta de 150% no preço. À época, a CBTU justificou que a atualização evitaria a paralisação do sistema, que operava em déficit financeiro. O valor não era atualizado havia seis anos.
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