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Para moradores do Recife, aplicativos são vantagem para quem precisa de flexibilidade para trabalhar, diz Datafolha

Pesquisa foi feita a pedido da Uber para entender os impactos econômicos e sociais dos aplicativos diante redução da renda e aumento do desemprego

JC
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Publicado em 01/12/2020 às 18:35 | Atualizado em 01/12/2020 às 18:48
Foto: Adige Silva/JC
Em fevereiro, grupo de trabalho foi criado pelo governo com foco na regulamentação dos trabalhadores por aplicativo - FOTO: Foto: Adige Silva/JC

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha indicou que 96% dos moradores do Recife acredita que trabalhar dirigindo ou fazendo entregas por aplicativos é uma vantagem para quem precisa de flexibilidade de horários. O levantamento nacional foi feito a pedido da Uber para entender os impactos econômicos e sociais dos aplicativos diante redução da renda e aumento do desemprego, que ocorre devido a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a pesquisa, os mesmos 96% dos recifenses também afirmam que trabalhar como motorista ou entregador por meio de aplicativo "é uma forma de gerar renda para quem perdeu o emprego" e 95% concorda que é "uma forma de complementar a renda para quem teve redução de rendimentos".

Para realizar a pesquisa, o Datafolha utilizou a metodologia quantitativa e ouviu 3.271 pessoas, por telefone, com idade a partir de 16 anos, nas cinco regiões do Brasil. O levantamento foi feito entre os dias 16 de setembro e 7 de outubro.

As entrevistas também apontaram que um pouco mais da metade da população brasileira (54%) já trabalhou ou conhece alguém que já dirigiu ou fez entregas usando aplicativos. No Grande Recife, esse índice é ainda maior: 72% dos moradores já atuaram ou conhecem alguém que tenha trabalhado fazendo uso de aplicativos.

Alternativa

Para os ouvidos pelo Datafolha, a busca de alternativas para quem ficou sem trabalho e a necessidade de ampliar os rendimentos foram os grandes motivos para a decisão das pessoas passarem a trabalhar por meio dos aplicativos. Dessa forma, 66% responderam que o motivo principal foi perda do emprego, seguido de 24% que apontam complemento de renda.

O desejo de trabalhar de forma independente aparece na terceira posição, segundo os entrevistados - 4% responderam que o motivo principal foi "poder trabalhar sem chefe controlando". Empatado ficou o motivo de quem procurava sua primeira ocupação (4%), seguido por quem tentava se manter ou voltar ao mercado de trabalho (2%).

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