A família de uma das quatro vítimas da chacina ocorrida na madrugada desta sexta-feira (25), dia de Natal, na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR), cobrou justiça pelo crime. O aposentado Everaldo Pereira, avô de Renaldo de Souza, 25, garantiu que irá cobrar da Polícia Civil pernambucana a identificação dos autores do assassinato, praticado enquanto as vítimas comemoravam a véspera do Natal, numa residência localizada na área do Forte Orange, onde centenas de famílias costumam passar as festas de fim de ano.
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Os quatro homens estavam numa residência na Rua Bodocó, próximo ao início da Trilha dos Holandeses, ponto turístico da ilha, quando desconhecidos chegaram atirando. Além de Renaldo de Souza, foram mortos David Santiago, 22 anos, Bruno Lima, 26 e Tatiano Durval, 39. Três deles foram assassinados ainda no interior da residência. Um quarto foi morto na rua. E uma quinta pessoa, ainda não identificada, também teria sido ferida e sobrevivido.
Queremos justiça. Mataram meu neto, conhecido como Reis, e os outros rapazes. É um crime que não pode ficar impune. Queremos que a polícia identifique quem fez isso",Everaldo Pereira, aposentado e avô de uma das vítimas
O aposentado conversou com uma equipe do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) horas depois do crime, enquanto liberava o corpo do neto no Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, área central do Recife. “Queremos justiça. Mataram meu neto, conhecido como Reis, e os outros rapazes. É um crime que não pode ficar impune. Queremos que a polícia identifique quem fez isso”, afirmou.
Embora tenha dito não saber qual a motivação da chacina, Everaldo Pereira revelou que a família é marcada pela violência. “Há dois anos perdi a minha filha, mãe de Reis, assassinada também. E até hoje o crime não foi esclarecido. Por isso, dessa vez queremos que a polícia descubra”, afirmou.
O crime ocorreu por volta das 2h. Como se tratava do dia de Natal, muitas famílias estavam reunidas nas suas casas celebrando o feriado cristão e realizando a tradicional ceia. Em Itamaracá, na própria localidade onde ocorreu o crime, a movimentação de pessoas nas casas de veraneio é intensa, tanto de turistas como de moradores da Região Metropolitana do Recife, que procuram a ilha para passar as festas de fim de ano e aproveitar o início do verão.
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil de Pernambuco apura o caso, mas ainda não repassou informações sobre qual delegado ficará responsável pela investigação. Também não detalhou as possibilidades da causa para o crime. "As investigações seguirão até a completa elucidação dos fatos e prisão dos responsáveis pelo crime", disse a PCPE em nota. A Polícia Militar de Pernambuco, no entanto, a primeira a chegar ao local do crime, informou que são grandes as chances de a chacina ter sido motivada pela disputa do tráfico de drogas. Mas nada estaria confirmado por enquanto.
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Queremos justiça. Mataram meu neto, conhecido como Reis, e os outros rapazes. É um crime que não pode ficar impune. Queremos que a polícia identifique quem fez isso",
Everaldo Pereira, aposentado e avô de uma das vítimas
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