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Poucas imagens representam tanto o Recife quanto as pontes que cortam a capital pernambucana. Mas se por um lado os cartões-postais ajudam a contar a história da cidade, por outro evidenciam o esquecimento pelo poder público. As estruturas estão quebradas, pichadas, enferrujadas e com fundações expostas em vários trechos, apontando a falta de manutenção.
A reportagem esteve nas quatro pontes que ligam os bairros de São José, Santo Antônio e Santo Amaro ao Bairro do Recife, na área Central da capital pernambucana, e a situação se repete em todas as estruturas.
A Ponte do Limoeiro, entre Santo Amaro e o Recife Antigo, está localizada próximo à sede da Prefeitura do Recife. Mas nem mesmo a proximidade fez com que o poder público olhasse para a estrutura. A pintura está descascada, as placas de identificação foram levadas, assim como parte da iluminação. A ponte tem trechos enferrujados e buracos nas calçadas em ambos os lados.
A Ponte Maurício de Nassau, que liga os bairros do Recife, está situada onde existiu a primeira ponte da América Latina, construída por Nassau em 1643. A estrutura atual foi construída em 1917, no governo de Manoel Borba. Mas não é possível ter acesso a nenhuma dessas informações, porque não há placa de identificação na ponte. As estátuas que adornam as quatro torres da ponte, simbolizando a Justiça, Agricultura, Comércio e Cultura, estão sem iluminação. Há pichações, lâmpadas roubadas e o guarda-corpo está enferrujado. A estátua de Joaquim Cardozo, que faz parte do Circuito da Poesia e fica no meio da ponte, está com a placa vandalizada.
Na Ponte Giratória, que liga o bairro de São José ao Recife Antigo, a situação é dramática. A construção está quebrada em vários trechos, com ferros expostos, enferrujada, sem placa de identificação e tem um grande pedaço do guarda-corpo quebrado, deixando um buraco grande na estrutura. O quadro menos grave é o da Ponte Buarque de Macedo, entre Santo Antônio e o Bairro do Recife, que, apesar de vandalizada, é a única que tem placas – ainda que em mau estado de conservação - e iluminação.
“Nessa cidade nada funciona, com as pontes não é diferente. A prefeitura não faz nada e o pessoal ainda rouba os pedaços do que existe. Não tem uma câmera pra tentar evitar que essas coisas aconteçam. Depois aparecem as licitações altas e a qualidade é essa. Um absurdo”, criticou a aposentada Edna Santos, 69 anos. A opinião é compartilhada pelo industrial Helder Oliveira, 62. “A manutenção está péssima. Isso aqui é patrimônio histórico. Falta cultura e educação do povo”, argumenta.
Em nota, Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlubr), responsável pelas intervenções informou que realiza manutenção externa das pontes. Os serviços abrangem a pintura das estruturas, pequenos consertos nos elementos mais visíveis como guarda-corpo, vigas de bordo, iluminação e passeios. Segundo a prefeitura, a manutenção das pontes do Limoeiro, Giratória e Buarque de Macedo foi realizada durante os meses de janeiro e fevereiro de 2020.
Na primeira, foi realizado o serviço de instalação de tubo metálico no guarda-corpo existente, para diminuir o vão aberto e promover maior segurança, além da recuperação dos montantes metálicos e pintura de toda a estrutura. O investimento foi de R$ 230 mil. A Ponte Giratória recebeu investimento de R$ 100 mil para a recuperação e substituição dos tubos metálicos e dos montantes em concreto, além de pintura de toda estrutura. Já na Buarque de Macedo, houve a recuperação do guarda-corpo de concreto, com a instalação dos ornamentos verticais que sofreram danos e ações de vandalismo, além de pintura geral. O custo foi de R$ 22 mil. O órgão informou ainda que vai colocar os serviços nas pontes citadas pela reportagem na programação de intervenções de 2021.
Formada em Jornalismo pela Uninassau em 2017. Atua na editoria de Cidades desde 2016, tendo passagem pelas editorias de Política e Economia. É também colunista do JC Online e apresentadora da grade da TV JC
Localidade:RecifeTelefone:8134136187Cargo:Repórter e colunistaCursoTreinamento da Google em SEO, Recife, 2019
Treinamento do Facebook sobre mídias digitais, Recife, 2019