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Familiares de militar preso por homicídio realizam protesto em Paulista, no Grande Recife; eles alegam inocência

De acordo com eles, o homem teria sido preso em fevereiro acusado de participar de um homicídio na cidade, que ocorreu no ano passado. No entanto, uma folha de ponto comprova que ele estaria trabalhando no momento do crime

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Bruna Oliveira

Publicado em 04/06/2021 às 10:11 | Atualizado em 04/06/2021 às 10:39
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Com informações de Cinthia Ferreira, da TV Jornal

Familiares de um cabo do Exército, de 25 anos, realizaram um protesto em frente ao fórum de Paulista, no Grande Recife, na manhã desta sexta-feira (4), contra a prisão do militar, que está privado da liberdade desde fevereiro deste ano. De acordo com eles, o homem estaria sendo acusado de participar de um homicídio na cidade, ocorrido no ano passado. No entanto, ainda segundo a família, o cabo estaria no quartel, no bairro do Cabanga, na Zona Sul do Recife, no momento do crime.

Durante o protesto, a mãe do cabo Jefferson Lisboa de Souza segurava uma folha de ponto, que, segundo ela, comprova que o rapaz estava trabalhando quando o homicídio aconteceu. "Ele estava de serviço, chegou no quartel pela manhã no dia 25 de abril e só saiu no outro dia pela manhã", declarou. O crime ocorreu na noite do dia 25 de abril de 2020.

De acordo com a família, o militar não conhecia a vítima e, portanto, não sabia, ao menos, que estava sendo investigado pela polícia. Ele foi preso quando estava no quartel. Além da folha de ponto, a família afirma que também possui fotos e filmagens dele no quartel no dia crime, como prova de que ele foi preso injustamente.

"Ele não chegou a prestar depoimento e nem foi intimado. Nós moramos na mesma residência há 20 anos. Ele trabalha no quartel há 6 anos, faz faculdade, é pai, é focado. Está preso como se representasse alta periculosidade, mas é um cidadão", desabafou a mãe.

Além de Jefferson, outras duas pessoas foram presas acusadas de participar do homicídio, entre elas um primo do militar. A família alega inocência e denuncia demora na tramitação do processo no fórum de Paulista.

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