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Reunião irá discutir sobre operacionalização de dose de reforço da vacina contra covid-19 em Pernambuco

A informação foi divulgada pelo secretário de Saúde, André Longo, em coletiva de impressa realizada na tarde desta quinta-feira (9)

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Bruna Oliveira, Cinthya Leite

Publicado em 09/09/2021 às 18:00
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Uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite de Pernambuco (CIB-PE), que conta com a participação do Estado e municípios pernambucanos foi marcada para a próxima segunda-feira (13) para discutir sobre a operacionalização de uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 em idosos e pessoas com imunossupressão no Estado. A informação foi divulgada pelo secretário de Saúde, André Longo, em coletiva de impressa realizada na tarde desta quinta-feira (9).

"Na próxima segunda-feira irá ocorrer uma nova reunião da Comissão Intergestores Bipartite de Pernambuco, com a participação das representações do municípios, para discutir a operacionalização da dose de reforço no público e idosos e pessoas com imunossupressão. Vacina sim, cuidado sempre", declarou André Longo.

A aplicação da dose de reforço se tornou uma realidade em Pernambuco desde o dia 26 de agosto, quando a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) anunciou que iria seguir o calendário do governo federal para iniciar a aplicação da terceira dose da vacina contra covid-19

Na ocasião, foi informado que a dose de reforço será inicialmente aplicada em idosos a partir de 70 anos e em pessoas com imunossupressão. Dessa forma, Pernambuco começa a vacinar esse público no dia 15 de setembro.

Segundo o Ministério da Saúde, os indivíduos imunossuprimidos deverão fazer o reforço a partir do 28º dia após a segunda dose. Já os idosos devem fazer seis meses após a segunda. Essa vacinação deve ser feita prioritariamente com o imunizante da Pfizer. De maneira alternativa, também pode ser usada a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca.

O objetivo da dose de reforço é ampliar a resposta imune do organismo no público considerado mais suscetível à doença, afim de evitar complicações decorrentes da infecção e mortes. Estudos têm mostrado que a proteção dada pela vacina pode decair ao longo dos meses, sendo necessário ampliar essa resposta imune. O órgão federal ainda frisa que os imunodeprimidos normalmente apresentam resposta reduzida a diferentes vacinas disponíveis no calendário vacinal brasileiro. Há, inclusive, esquemas de vacinação adaptados para esse público.

Recife já iniciou vacinação de idosos e imunossuprimidos 

Apesar do governo de Pernambuco ainda não ter definido como será feita a imunização de idosos e imunossuprimidos, o município do Recife iniciou, nesta quinta-feira, a administração da dose de reforço para idosos que vivem em em instituições de longa permanência. No total, devem ser atendidos quase 800 deste grupo nesta fase.

"Vamos fazer da mesma forma que foi feita com a primeira e a segunda dose, colocando equipes volantes da secretaria de Saúde indo em todas essas instituições de longa permanência de nossa cidade, garantindo a vacinação com segurança para as pessoas idosas", ressaltou o prefeito nessa quinta (8).

Em todo o País, a princípio, apenas idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos poderão receber a terceira dose por enquanto. O intervalo entre a segunda dose e a terceira precisa ser de, no mínimo, seis meses para os idosos, e de 21 dias para os imunossuprimidos. O imunizante utilizado para aplicação desta terceira dose será, exclusivamente, o da Pfizer.

O que são os imunossuprimidos?

O sistema imunológico é responsável por proteger o ser humano de vírus, bactérias e outros agentes que tentam entrar em seus corpos. No entanto, algumas pessoas essa proteção pode não funcionar perfeitamente. Com isso, elas são consideradas imunossuprimidas.

Essas pessoas podem nascer com uma falha no sistema imunológico em decorrência de doenças congênitas ou podem adquirir imunodeficiências secundárias, como os pacientes com HIV, pessoas em tratamento de câncer ou quem passou por um transplante e necessita dos imunossupressores pelo resto da vida.

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