Crime

Homem que se passava por médico do Samu para aplicar golpes é preso em Caruaru

Antes da prisão, a pasta já havia registrado um boletim de ocorrência e emitido uma nota alertando sobre a atuação do suspeito

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Ana Maria Miranda

Publicado em 11/02/2022 às 10:29 | Atualizado em 11/02/2022 às 12:27
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Um homem que estava se passando por médico da rede municipal de Saúde de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi preso nessa quinta-feira (10) após denúncias. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, o suspeito, utilizando o fardamento do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), circulava pelas ruas do bairro do Salgado prometendo cirurgias de laqueadura e solicitando a documentação das mulheres da região.

Antes da prisão, que ocorreu na sede do Samu, no bairro Petrópolis, a pasta já havia registrado um boletim de ocorrência e emitido uma nota alertando sobre a atuação do suspeito.

O coordenador do Samu Agreste, Pedro Henrique, afirmou que a própria equipe do serviço recebeu mensagens do homem, que oferecia ingressos para um suposto evento destinado aos trabalhadores. "Ele havia enviado vários áudios por WhatsApp, identificando-se como médico do Samu de Serra Talhada, e pedindo para ser recebido na unidade para explicar detalhes do evento", disse.

Depois de marcar um encontro com o suspeito, a coordenação do Samu entrou em contato com o 1° Batalhão Integrado Especializado (Biesp) de Caruaru para solicitar apoio no caso. "Alegamos que parte da equipe estaria interessada no evento e que faríamos o pagamento. O encontro foi na sede do Samu, onde ele foi preso pela polícia", explicou o coordenador.

Entre o material apreendido com o homem, foram encontradas réplicas de fardamento da Secretaria de Saúde de Caruaru, do Samu Agreste, da Secretaria de Ordem Pública e de hospitais da rede privada, além de carimbos.

A Prefeitura de Caruaru orientou que quem tiver sido vítima do falso servidor procure a polícia e realize o boletim de ocorrência para ajudar nas investigações.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado como "exercício ilegal da medicina" na 14ª Delegacia Seccional de Polícia Civil - Caruaru. "Um inquérito policial foi instaurado e outras informações poderão ser repassadas após a completa elucidação", diz o texto.

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